Sábado – Pense por si

Força Aérea recebe 100 milhões de euros da Vinci para sair do Montijo

Concessionária também irá suportar as despesas com a reestruturação do aeródromo militar de Figo Maduro que ficará noutro local do aeroporto Humberto Delgado.

AForça Aérea Portuguesavai dispor de 100 milhões de euros para a relocalização das aeronaves na sequência da construção do aeroporto complementar noMontijo, financiados pela concessionária, anunciou, esta quarta-feira, o ministro da Defesa Nacional,João Gomes Cravinho.

Além daquele montante, a concessionária, Vinci, irá suportar as despesas com a reestruturação do aeródromo militar de Figo Maduro que ficará noutro local doaeroportoHumberto Delgado, no valor de 28 ME, disse.

João Gomes Cravinho respondia a perguntas dos deputados na comissão de Defesa Nacional, numa audição a requerimento do PSD sobre as implicações para a operação da Força Aérea da construção do aeroporto complementar na base aérea n.6, Montijo.

De acordo com o ministro, a concessionária suportará as "obras nas áreas concessionadas e também as obras nas bases de Beja e Sintra", consideradas necessárias para receber as aeronaves que terão de sair do Montijo.

O governante anunciou a criação de uma "equipa de projeto" para "acompanhar de forma transversal todas as dimensões" da deslocalização das aeronaves da FAP.

O ministro frisou que o financiamento será disponibilizado apenas quando e se houver luz verde para avançar com a construção do novo aeroporto, ou seja, só depois do estudo de impacte ambiental.

"Não avançaremos com relocalização aeronaves sem ter a certeza que o novo aeroporto é no Montijo. Se não for no Montijo, a Força Aérea continuará lá (na base n.º 6)", disse.

João Gomes Cravinho confirmou ainda que o Campo de Tiro de Alcochete vai manter-se, frisando que é compatível com o novo aeroporto, e permite uma poupança de cerca de 242 milhões de euros.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.