Sábado – Pense por si

O poder estrangeiro que dominou Portugal

Ana Taborda , Bruno Faria Lopes 20 de novembro de 2024 às 23:00

Controlam as maiores companhias cotadas e estratégicas, como a EDP, REN e ANA. Dominam quase todos os bancos e seguradoras. Tornaram-se donos de hospitais privados e de redes de telecomunicações, gerem várias autoestradas. São chineses, angolanos, espanhóis, franceses e de muitos outros locais – onde há dinheiro para investir, o que falta por cá.

O grupo de cerca de 80 engenheiros da REN era um dos maiores atrativos para os chineses da State Grid, que pouco depois de comprarem 25% da empresa montaram um pequeno gabinete em Sacavém: lá dentro, técnicos portugueses especialistas na gestão do sistema elétrico e de gás ensinavam o que sabiam a colegas vindos da China. Ao mesmo tempo, a empresa reduziu as compras a fornecedores portugueses, como a Efacec, que foram sendo substituídas por empresas chinesas, escolhidas pelo novo administrador responsável pela tecnologia, do mesmo país, descreve Manuel Champalimaud, à época acionista, à SÁBADO.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
GLOBAL E LOCAL

A Ucrânia somos nós (I)

É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro