A ANA já fez chegar o High Level Assumption Report ao Governo, que tem agora 30 dias para se pronunciar. Sarmento espera ter aeroporto “sem impacto para os contribuintes”.
"Trazemos aqui hoje o High Level Assumption Report", disse José Luís Arnault, chairman da ANA, enquanto Thierry Ligonnière, CEO da empresa, tirava um iPad da caixa. Miguel Pinto Luz e Miranda Sarmento agradeceram, prometendo analisar o relatório em 30 dias. A ANA está confiante.
Na entrega do relatório, na Presidência do Conselho de Ministros, no Campus XXI, José Luís Arnault escusou-se a adiantar o valor da obra, dizendo apenas que o Governo tem, agora, de analisar a proposta. Mas atirou: "estamos muito otimistas" quanto à proposta apresentada para o novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete.
Enquanto Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruras, sublinhou que se trata de uma "cerimónia simbólica e marcante do início de nova caminhada de infraestruturas para o país como um novo aeroporto que é essencial para Portugal", Miranda Sarmento olhou para os números.
Numa altura em que Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, alerta para o regresso do país a défices, o ministro das Finanças veio apontar para uma obra que deverá ter pouco ou nenhum impacto financeiro.
"Procuraremos que o impacto para o OE seja o mais limitado possível ou sem impacto para os contribuintes", disse o governante com a pasta das Finanças. Mas "veremos o que diz o relatório da ANA", acrescentou.
Sarmento preferiu sublinhar o "impacto económico" que esta infraestrutura vai ter "na fase de construção e, sobretudo, o impacto que terá depois" de construído. Além disso, este novo aeroporto permitirá libertar os terrenos na Portela, o "que tem um valor económico muito relevante".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.