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EFACEC: a tragédia para os contribuintes, em cinco atos

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 12 de novembro de 2023 às 10:00

A história que levou o erário público a empenhar 360 milhões de euros na EFACEC não começa na nacionalização decidida em 2020. Envolve a família Mello, a banca, uma “princesa” angolana – e a típica gestão no Estado.

Quando, na manhã do feriado de 1 de novembro, o ministro António Costa Silva apresentou a venda da Efacec Power Solutions, nacionalizada em 2020, ficou confirmado quanto foi empenhado pelos contribuintes na empresa: 360 milhões de euros. Os problemas do conglomerado cofundado pela família Mello nos anos 40 do século passado não começaram, contudo, na decisão de o nacionalizar. Para compreender a via-sacra da Efacec, e a fatura pública, é preciso recuar quase 20 anos – e contar a história por partes.

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