O julgamento estava previsto começar às 14:00, mas está atrasado devido à leitura de duas sentenças.
O início do julgamento esteve previsto para 07 de junho, mas foi adiado devido ao prazo para a defesa apresentar a contestação à acusação do Ministério Público (MP), que não havia ainda terminado nessa data.
Uma semana mais tarde, no dia 14, o julgamento voltou a sofrer novo adiamento, para hoje, depois de o MP ter pedido prazo para analisar documentos. O procurador Vítor Pinto explicou que era "humanamente impossível" analisar toda a documentação da contestação do arguido, composta por 191 páginas e 173 documentos, e iniciar então o julgamento.
A defesa de Salgado, representado nesse dia por Adriano Squilacce, concordou com o adiamento e fez referência à contestação apresentada e ao facto de ter alegado nulidades e irregularidades, por discordar que o julgamento, nomeadamente a audição de testemunhas, se realize sem a presença do arguido, ausência que disse estar justificada pela lei em tempo de pandemia de covid-19. Porém, o juiz já expressou um entendimento distinto.
Além da sessão de hoje, o juiz Francisco Henriques já agendou sessões até finais de setembro.
O antigo presidente do BES foi pronunciado pelo juiz de instrução da Operação Marquês, Ivo Rosa, por três crimes de abuso de confiança, em processo conexo e separado da Operação Marquês.