O secretário-geral do PCP defendeu que o aumento das reformas e pensões é um "passo que tem de ser dado" no Orçamento para 2017, razão pela qual o partido propôs "um aumento extraordinário de 10 euros"
O secretário-geral do PCP defendeu que o aumento das reformas e pensões é um "passo que tem de ser dado" no Orçamento para 2017, razão pela qual o partido propôs "um aumento extraordinário de 10 euros". "Para o PCP, por exemplo, a questão do aumento de reforma e pensões é um passo que tem de ser dado para todos os que desde 2010 viram o valor da sua reforma e da sua pensão congelados. Estamos a falar de quem descontou por vezes uma vida inteira", afirmou Jerónimo de Sousa, esta terça-feira.
Para o líder do PCP, que falava na abertura da reunião regional de quadros no Porto sobre o XX Congresso, marcado para 2 a 4 de Dezembro, em Almada, "houve um contrato de confiança com o Estado" respeitado pelos trabalhadores ao longo da sua carreira contributiva, sendo por isso "lógico e natural" que "o Estado também o respeite, valorizando as pensões e as reformas". "E por isso, propomos e defendemos um aumento extraordinário de 10 euros para todas as reformas e pensões", realçou.
Num momento em que se cumpre um ano das eleições legislativas, Jerónimo de Sousa lembrou a "solução politica encontrada" que "tem como expressão política o grau de compromisso, correspondente aos níveis de convergência alcançado entre PCP e PS, limitada pelas óbvias e afirmadas diferenças programáticas".
E deixou o aviso: "Com o que estamos comprometidos é com os interesses e direitos dos trabalhadores, mas não perderemos nenhuma oportunidade para repor e conquistar direitos e rendimentos".
Ainda sobre o primeiro ano do Governo de esquerda, Jerónimo de Sousa destacou "dois elementos de avaliação indispensáveis", nomeadamente a derrota do "Governo do PSD e do CDS, da sua política de exploração e empobrecimento" e a tomada de "medidas mais urgentes" que permitiram a reposição de "salários e rendimentos", abrindo uma "janela de esperança".
"Permitam-me que refira também o facto de amanhã [quarta-feira] celebrarmos a Implantação da República e a reposição do feriado roubado por PSD e CDS, foi por proposta também do nosso partido que esse feriado foi recuperado", acrescentou.
Para Jerónimo de Sousa, "este caminho deve continuar, designadamente na expressão do Orçamento do Estado para 2017".
Na preparação para o XX Congresso do PCP, o secretário-geral aludiu à situação internacional e a crise do capitalismo, "determinados pelo grande capital financeiro e especulativo", e às "medidas tomadas para debelar a crise" que "apenas a prolongam e tornam mais violenta a explosão da crise seguinte, com consequências sociais brutais, aumento da pobreza, dos fluxos migratórios em condições inumanas".
"Hoje o imperialismo considera que é necessário a destruição das forças produtivas existentes em excesso, nomeadamente criando uma gigantesca taxa de desemprego e um cortejo de morte e destruição através do exercício da guerra", referiu.
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