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Violência doméstica: as cartas de um adolescente de 16 anos

Ana Taborda
Ana Taborda 15 de fevereiro de 2019 às 07:00

António (nome fictício) tinha 7 anos quando ouviu o marido da tia ameaçar matar toda a família. Acabaria mesmo por matar não só a sua tia, como o seu pai. O processo foi arquivado.

"Tenho 16 anos e fará cinco anos no dia 13 de Dezembro de 2018 que começaram o horror e o desespero em que vivo e nunca mais tive Natal." O dia a que se refere António (nome fictício) é o dia em que pai foi assassinado pelo ex-companheiro da tia. "Matou o meu pai e enterrou os seus restos mortais em local incerto, que só ele sabe e não revela (informação que usou e usa para torturar toda a minha família, para evitar que lhe possamos fazer um funeral digno e, finalmente, começar o luto. Primeiro escondeu o paradeiro do meu pai, para torturar a minha querida tia, sua ex-mulher, que assassinou de forma brutal uns meses depois, posteriormente manobrou influências para esconder o corpo e fez com que o inquérito policial fosse arquivado."

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