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"Se uma grávida estiver infetada o bebé fica no mínimo 14 dias longe da mãe"

Ana Taborda
Ana Taborda 30 de março de 2020 às 18:42

OMS recomenda contacto físico entre mãe e filho mesmo em casos positivos de Covid-19. Portugal defende o oposto. Carlos Veríssimo, membro do Colégio de Ginecologia-obstetrícia da Ordem dos Médicos, explica a razão

Os partos sem acompanhante serão, provavelmente, uma realidade para a maioria das grávidas - não apenas para as infetadas com Covid-19, admite Carlos Veríssimo àSÁBADO. O diretor do serviço de ginecologia-obstetrícia do Hospital Beatriz Ângelo e membro do colégio da mesma especialidade da Ordem dos Médicos esteve hoje na conferência de imprensa diária do Ministério da Saúde. Recomendou partos em salas isoladas para doentes de Covid-19, testes a todos os recém-nascidos e medidas polémicas, como a ausência de contato físico entre as mães infetadas e os seus filhos. Em entrevista àSÁBADO, explica por que é que as recomendações da Ordem dos Médicos são muito diferentes das da Organização Mundial de Saúde.

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