
Covid-19: Mortalidade em Portugal atinge o dobro do limiar europeu @Model.HTag>
A percentagem de testes positivos para SARS-CoV-2 entre 17 e 23 de maio foi de 51,9%, tendo-se registado um aumento do número de despistes da infeção realizados.
A percentagem de testes positivos para SARS-CoV-2 entre 17 e 23 de maio foi de 51,9%, tendo-se registado um aumento do número de despistes da infeção realizados.
"A epidemia de COVID-19 mantém uma incidência muito elevada, com tendência crescente", disse a Direção-Geral de saúde, em comunicado.
A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo.
Os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.
A maioria dos casos foram notificados em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve.
Todos os casos confirmados são de homens entre os 27 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos.
Em França existem apenas três casos confirmados de monkeypox e, na Alemanha, há registo de cinco. Porém, os países não perderam tempo e apesar de garantirem que os casos estão controlados já estão a preparar-se para um aumento do surto.
O grupo parlamentar do BE requer uma audição "com caráter de urgência" da responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do presidente da Associação Europeia de Medicina Perinatal.
Nuno Jacinto, presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, crê que é cedo para os casos de varíola dos macacos levarem a alguma alteração no plano de vacinação.
A taxa de mortalidade materna atingiu, em 2020, o valor mais alto em 38 anos.
Dados do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças revelam que, entre 15 e 23 de maio, foram comunicados 85 casos em oito Estados-membros, entre os quais Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Espanha, Suécia.
Infetados devem isolar-se durante 21 dias. As autoridades de saúde britânicas emitiram uma recomendação no mesmo sentido.
O regime entra em vigor a partir do dia 24 de maio e prolonga-se até ao dia 30 de junho.
Foram detetados mais 14 casos, desde a última atualização.
"A situação está a evoluir de tal forma que a OMS acredita que haverá mais casos de varíola a serem identificados à medida que a vigilância for estendida em países que não são endémicos", refere a nota epidemiológica da organização.
Em 12 países já foram identificados 80 casos e 50 estão ainda em investigação. As autoridades de saúde tentam perceber como está a transmitir-se um vírus que é endémico na África Ocidental, mas raro fora deste continente. Doença costuma ser, no entanto, sem gravidade.