República Dominicana quer que espaço se transforme num "imenso parque verde e arborizado".
Mobílias, peças de roupa, brinquedos de crianças ou os restos do jantar, tudo cabe nas gigantes montanhas do aterro Duquesa, situado na paradisíaca República Dominicana.
REUTERS/Ricardo Rojas
Aqui o plástico coabita com o papel, o metal, alguns produtos químicos e a matéria orgânica. Quem conhece o espaço não esquece o "fedor insuportável", o perigo do metano e dos líquidos tóxicos e a decomposição das 4 mil toneladas de resíduos que acolhe de forma diária. Depois de mais de 30 anos a receber lixo, o Duquesa tornou-se no maior aterro a céu aberto da América Latina e no quinto maior do mundo, mas agora está a chegar ao seu fim.
De acordo com oEl País, o governo da República Dominicana planeia enterrar grande parte dos resíduos mas de forma a evitar desastres ambientais ou a contaminação dos subsolos e das águas. O projeto terá de ficar concluído em cinco anos e terá um custo aproximado de 100 milhões de euros.
Para que o mesmo avançasse, o país teve de pedir empréstimo ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (mais de 40 milhões de euros), à Agência de Cooperação Internacional do Japão (41 milhões de euros) e à Cooperação Espanhola (20 milhões).
Há muito que várias organizações mundiais pediam o encerramento do espaço, mas a pressão aumentou em 2020, altura em que o aterro foi alvo de um incêndio de grandes dimensões. Porém, para muitos locais, aquele era o seu único sustento.
Na Duquesa estima-se que existam uma média de mil "mergulhadores" – o nome dado aos trabalhadores informais – que se dedicam à separação dos materiais recicláveis e à sua venda. Ainda assim, o governo da República Dominicana já avançou que se encontra à procura de um novo espaço que dê segurança de trabalho e de saúde ao país e admite empregar algumas dessas pessoas.
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