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Da roupa ao kit de primeiros socorros, tudo o que precisa para a JMJ

CM 25 de julho de 2023 às 16:20
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Usar calçado confortável para longas caminhadas e muitas horas de pé, ter pensos rápidos e evitar alimentos crus são algumas das recomendações para quem participa na jornada.

Entre os dias 1 e 6 de agosto, Lisboa vai acolher milhares de jovens de todo o mundo para participarem na Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Numa altura em que Portugal deverá registar temperaturas elevadas e em que estão previstos ajuntamentos de grandes multidões, o site oficial da JMJ deixa algumas recomendações, que vão da roupa e calçado a usar ao tipo de alimentação que se deve fazer durante estes dias.

Estas recomendações são válidas também para os muitos peregrinos que chegam à capital nos dias que antecedem o arranque oficial da jornada e que participam em iniciativas de acolhimento como os Dias nas Dioceses.

Roupa e calçado

A escolha da roupa e do calçado é fundamental para que durante os dias em que decorre o maior evento católico do mundo não haja qualquer tipo de desconforto.

O site oficial da JMJ2023 recomenda que, com o calor esperado para a semana das jornadas, todos os participantes usem essencialmente roupas frescas e confortáveis. A escolha da cor de cada peça é também um fator a ser considerado, porque cores escuras têm tendência a queimar com o sol e, por isso, a provocar mais calor no corpo. Assim sendo, as cores claras devem ser as escolhidas para estes dias.

Também é importante ter atenção ao material de cada peça de roupa. O algodão será a melhor opção tendo em conta que é uma fibra natural que permite que o tecido seja respirável, ou seja, a transpiração consegue evaporar-se, evitando, assim, o mau odor e o desconforto que o suor abundante pode causar. 

Nessa semana, a circulação automóvel vai estar condicionada e algumas estações ferroviárias fechadas. Por isso, caminhar será uma das principais opções para circular. Utilizar calçado apropriado ajudará a manter os pés saudáveis e aptos para longos percursos. Ténis que sejam respiráveis, alpercatas, mocassins, loafers rasos de tecido e sapatilhas adequadas aos pés são as opções que cada participante da Jornada Mundial da Juventude deve ter em conta na hora de sair.

Kit de primeiros socorros

A mochila dos peregrinos deve ter, além dos objetos pessoais, alguns itens para situações de emergência.

Os organizadores das JMJ Lisboa recomendam que os participantes sejam responsáveis e levem a medicação que costumam tomar. Além desta, devem levar paracetamol, ibuprofeno e anti-histamínicos orais, que servirão para resolver doenças instantâneas que apresentem sintomas como dor de cabeça, dor de garganta, febre, tosse ou mesmo nariz congestionado.

Para além dos compridos ou xaropes, um termómetro também permitirá registar a temperatura do corpo, que será sujeito a muitos espaços e situações diferentes ao longo de cada dia.

Para possíveis quedas ou feridas que possam aparecer na pele, é necessária a rápida desinfeção e proteção, por isso, cada kit de emergência deve ter lenços de papel, pensos rápidos, soro fisiológico unidose, um creme hidratante para apaziguar as irritações da pele e protetor solar. Usar repelente é também uma das formas de se proteger dos insetos que tendem a aparecer nos dias de muito calor.

O vírus da Covid-19 ainda não se extinguiu e continua presente. Os aglomerados de pessoas promovem mais contactos físicos, logo uma maior possibilidade de contrair o vírus que já matou mais de seis milhões de pessoas. Durante a Jornada Mundial da Juventude é recomendado que não haja partilha de utensílios, roupa ou produtos de higiene pessoal. Levar máscaras descartáveis e álcool em gel também pode ajudar não só a evitar contrair o vírus da Covid-19, como qualquer outro tipo de bactérias.

Os peregrinos vão encontrar equipas médicas, equipas de enfermagem e ‘hospitais da Jornada’ em vários pontos do evento.

Todos os participantes vão receber um kit que inclui uma mochila, uma t-shirt, um chapéu, um terço em madeira, uma fita para a credencial e uma garrafa de água reutilizável. Por isso, cada um terá a oportunidade de guardar o seu kit de primeiros socorros dentro de uma mochila personalizada para a edição da JMJ em Lisboa.

Alimentação

A semana da JMJ em Lisboa representa seis dias de muita agitação. A alimentação pode ser descurada tendo em conta que a prioridade será aproveitar cada momento do evento, mas tentar seguir algumas recomendações para ter uma alimentação saudável é importante para a saúde e bem-estar de cada participante.

Antes de se perceber que alimentos devem ser considerados e evitados nestes dias, é importante destacar a importância da higiene. Os participantes devem lavar as mãos antes de comer, antes de preparar uma refeição, depois de utilizar as instalações sanitárias e também depois de utilizar os transportes públicos.

De acordo com o site oficial da Jornada Mundial da Juventude, a ingestão de água é essencial porque ajuda a regular a temperatura do corpo, a proteger os órgãos vitais e o metabolismo. Deve ser consumida água engarrafada ou de rede pública e evitar a de origem desconhecida. O mesmo para a ingestão de alimentos: se não conhece a origem da comida, não coma.

É importante comer de forma consciente, preferir refeições preparadas a rápidas e consumir todos os alimentos de forma moderada para que possam ser absorvidos de forma natural.

Os alimentos a evitar variam de organismo para organismo, mas a JMJ recomenda que se evite o marisco, os lacticínios, alimentos ricos em ovos, refeições com molhos e manipuladas, em que um dos seus ingredientes seja desfiado ou picado. Por exemplo, o bacalhau desfiado e o hambúrguer, que contém carne picada. 

Os alimentos crus, como a alface, a cenoura, a couve e o pepino, são considerados de risco nestes dias pelas bactérias externas que podem possuir. No entanto, se o participante optar por consumir estes alimentos, deve lavá-los de forma cuidadosa.

A fruta é um alimento rico em água e deve ser consumido, mas durante o evento convém que seja sempre descascado. Frutos secos não são recomendados.

Não partilhar comida e utensílios é essencial. 

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