"Há vários nomes, sobretudo ligados ao PSD, naturalmente pela proximidade maior, que estarão nas listas do Chega às próximas legislativas", afirma o líder do Chega.
O presidente do Chega, André Ventura, afirmou hoje que as listas de candidatos a deputados do partido contarão com atuais e antigos eleitos pelo PSD, mas recusou confirmar se António Maló de Abreu será um deles.
Miguel A. Lopes/Lusa
"Há vários nomes, sobretudo ligados ao PSD, naturalmente pela proximidade maior, que estarão nas listas do Chega às próximas legislativas", afirmou, em declarações aos jornalistas no parlamento, referindo tratarem-se de "atuais e antigos deputados do PSD".
O líder do Chega indicou que alguns atuais e antigos eleitos sociais-democratas poderão mesmo ser cabeças de lista, mas não recusou revelar identidades e adiantar mais pormenores.
André Ventura foi questionado sobre a notícia do Observador que dá conta de que o deputado António Maló de Abreu, que anunciou na quarta-feira a sua desfiliação do PSD, deverá ser candidato pelo Chega nas eleições legislativas de março.
"Não me vou referir a nenhum caso em particular. Não vou confirmar isso, mas também não vou desmentir", respondeu, justificando com a realização da VI Convenção Nacional do Chega, que decorre este fim de semana, e na qual volta a ser candidato à liderança.
Ainda assim, Ventura afirmou que "veria com bons olhos uma eventual candidatura do deputado Maló de Abreu no grupo do Chega as próximas legislativas".
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O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.