
Ministério Público abre inquérito a André Ventura e Rita Matias
Em causa está a divulgação de nomes de crianças imigrantes matriculadas numa escola de Lisboa.
Em causa está a divulgação de nomes de crianças imigrantes matriculadas numa escola de Lisboa.
Em ano de autárquicas e com a Assembleia da República já em pausa para férias, a agenda dos políticos portugueses começa a reduzir-se e será em agosto que vão tirar os seus dias de descanso.
Dirigentes do Chega têm apoiado a deportação forçada de imigrantes legais. Pacheco de Amorim recebeu ativista de extrema-direita e o partido fez-se representar numa cimeira extremista.
Questionado sobre o acordo alcançado com Estados Unidos relativamente às tarifas, André Ventura afirmou que "a Europa, mais uma vez, negociou mal".
Depois da assinatura do acordo, os três dirigentes falaram aos jornalistas, tendo abordado a demolição de barracas no bairro do Talude, em Loures, decretada pelo presidente da Câmara Municipal local, o socialista Ricardo Leão.
Ventura diz que é consensual à direita que "os serviços públicos, como os transportes, não podem parar discricionariamente e as pessoas ficarem sem transportes".
Em três meses, Luís Montenegro passou de denunciar "o pendor destrutivo" do Chega para elogiar a responsabilidade de André Ventura. Quando uma figura de Estado legitima um líder populista e radical, a história mostra-nos que quem sai vitorioso não é o incumbente.
A distribuição de lugares na capital e a caça ao eleitorado de Rui Moreira na Invicta. O que eles estão a fazer para vencer as duas maiores câmaras do País.
Fins de semana de convívio, visitas de estudo ao parlamento, formações para aprender a falar com jornalistas e a ser candidato: como o Chega recruta e prepara para as Autárquicas.
A idade média dos três principais candidatos à Presidência é de 65 anos (menos um que a idade de reforma). A Presidência não é um cargo para jovens?
Intenções de voto na coligação liderada por Montenegro caem após aproximação ao Chega na imigração e do alegado acordo para rever lei da nacionalidade.
Já sabíamos que vivemos numa era de ciclos mediáticos muito curtos. Isso já era o caso com a televisão e passou a sê-lo mais ainda com as redes sociais. Todavia, estes meios deveriam permitir-nos confrontar os políticos com o que disseram ou propuseram no passado. Como se diz na gíria, "a internet não esquece".
Apesar das declarações feitas pelo primeiro-ministro, elogiando o perfil de Mário Centeno, o governador do Banco de Portugal não fará um segundo mandato.
"O Governo, infelizmente, escolheu ser radical e construir um bloco radical à direita. É difícil falar, é difícil dialogar com quem não quer conversar no quadro democrático", referiu Eurico Brilhante Dias defendeu estas ideias em declarações aos jornalistas no parlamento.
"É preciso perguntar quem fala a verdade. Se o primeiro-ministro que disse no parlamento que não havia acordo, ou o ministro dos Assuntos Parlamentares que disse que havia acordo", referiu.