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O líder chinês também enfatizou que a China está disposta a "continuar a desempenhar um papel construtivo na promoção de uma solução política para o conflito".
O presidente chinês, Xi Jinping, informou, na segunda-feira, o homólogo russo, Vladimir Putin, que a "maioria dos países apoia um reduzir das tensões" na Ucrânia, segundo um comunicado difundido esta terça-feira pela diplomacia do país asiático.
Sputnik/Sergei Karpukhin/Pool via REUTERS
Xi enfatizou que "há cada vez mais vozes racionais e pacíficas" e que a "maioria dos países apoia um aliviar das tensões".
Estes países "querem que a paz e as negociações sejam promovidas e opõem-se a que seja atirada mais lenha para a fogueira", apontou Xi, durante um encontro de quatro horas e meia com Putin, em Moscovo, de acordo com o comunicado difundido pelo ministério dos Negócios Estrangeiros da China.
Segundo o líder chinês, "historicamente, os conflitos sempre foram resolvidos com base no diálogo e na negociação".
Xi lembrou que a China emitiu um plano para a paz na qual apelou a "uma solução política" e se opôs a sanções unilaterais.
"Acreditamos que quanto mais difícil é, mais espaço deve ser deixado para a paz. Quanto mais complexo o conflito, mais esforços devem ser feitos para não abandonar o diálogo", defendeu Xi.
O líder chinês também enfatizou que a China está disposta a "continuar a desempenhar um papel construtivo na promoção de uma solução política para o conflito".
Num artigo escrito por Xi e publicado por um jornal russo, o líder chinês descreveu a sua deslocação à Rússia como uma "visita de amizade, cooperação e paz".
Após a visita a Moscovo, o presidente chinês deve falar por telefone com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.
A viagem de Xi segue o anúncio surpresa do reestabelecimento das relações diplomáticas entre o Irão e a Arábia Saudita, após uma reunião, em Pequim, numa vitória diplomática para a China.
O líder chinês mais forte das últimas décadas tem tentado projetar uma imagem de estadista global, à medida que reclama para a China um "papel central" na governação das questões internacionais, em consonância com a ascensão económica e militar do país.
Em particular, Xi propôs a Iniciativa de Segurança Global, que visa construir uma "arquitetura global e regional de segurança equilibrada, eficaz e sustentável", ao "abandonar as teorias de segurança geopolíticas ocidentais".
A China considera a parceria com a Rússia fundamental para contrapor a ordem democrática liberal, numa altura em que a sua relação com os Estados Unidos atravessa também um período de grande tensão, marcada por disputas em torno do comércio e tecnologia ou diferendos em questões de Direitos Humanos, o estatuto de Hong Kong ou Taiwan e a soberania dos mares do Sul e do Leste da China.
Num plano para a paz, proposto no final de fevereiro, Pequim destacou a importância de "respeitar a soberania de todos os países", numa referência à Ucrânia, mas apelou também para o fim da "mentalidade da Guerra Fria", numa crítica implícita ao alargamento da NATO. A China pediu ainda o fim das sanções ocidentais impostas à Rússia.
A China foi um dos países que se absteve de votar numa resolução a condenar a invasão russa na Assembleia da ONU.
Putin e Xi já se encontraram cerca de 40 vezes desde que o líder chinês assumiu o poder, em 2012.
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