O presidente russo e o seu homólogo chinês encontraram-se em Moscovo, onde Xi Jinping permanece até quarta-feira.
Xi Jinping acredita que o povo russo vai apoiar Vladimir Putin nas eleições presidenciais de 2024, apesar de o atual chefe de Estado russo ainda não ter avançado se vai concorrer a outro mandato ou não.
Sputnik/Sergei Karpukhin/Pool via REUTERS
No primeiro encontro dos dois chefes de Estado em solo russo desde que a invasão à Ucrânia começou, Xi Jinping começou por referir que sabia que "a Rússia realizará uma eleição presidencial" e depois defendeu que "a forte liderança" de Putin levou a Rússia a alcançar "grandes progressos".
"Estou confiante de que o povo russo continuará firme no seu apoio", concluiu Xi Jinping.
À medida que as palavras do presidente chinês iam sendo traduzidas para russo, Putin apenas sorriu. Já Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, explicou que as declarações não se tratavam de um anúncio de participação nas eleições, mas reiterou que o Kremlin partilha da mesma confiança no que toca ao apoio do povo russo a Putin.
Putin chegou ao poder no último dia de 1999 depois de Boris Yeltsin renunciar. Nessa altura, prometeu acabar com o caos em que a Rússia se encontrava desde a queda da União Soviética, em 1991, no entanto, a invasão à Ucrânia tem-se revelado o principal desafio da sua administração.
Xi Jinping chegou esta segunda-feira à Rússia, onde foi recebido no aeroporto por vários membros da delegação. Durante o resto do dia, as reuniões entre os dois chefes de estado serão informais, incluindo um jantar com vários pratos típicos russos. Já as conversações formais deverão terça-feira.
O presidente chinês é o primeiro líder mundial a encontrar-se com o presidente russo desde que o Tribunal Penal Internacional emitiu o mandado de captura contra Vladimir Putin pela deportação forçada de crianças ucranianas para a Rússia, na sexta-feira.
No encontroos dois líderes referiram-se um ao outro como "querido amigo". Devido à proximidade política dos dois países, a sua parceria "sem limites" está sob maior escrutínio e o Ocidente tem levantado dúvidas sobre a possibilidade da China fornecer armas a Moscovo.
Pequim tem negado essa possibilidade e classificou-a como uma tentativa do Ocidente de incitar a guerra na Ucrânia.
No dia em que a invasão à Ucrânia completou um ano, 24 de fevereiro, a China apresentou um plano para a paz em doze pontos, entre eles o respeito pela soberania dos países, a resolução da crise humanitária, a proteção de civis e o fim das sanções unilaterais.
Xi Jinping e Putin vão aproveitar esta ocasião para debaterem este plano de paz, depois de Putin afirmar que "o Kremlin viu a proposta para a resolução do conflito na Ucrânia" e que "essa questão vai ser discutida".
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Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.