NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Primeiro-ministro referiu-se à "voz maviosa" do líder do PSD e acusa oposição de falta de sugestões para o Orçamento do Estado para 2016
Passos Coelho saiu durante uma das intervenções de António Costa no Parlamento, onde se discute a proposta de Orçamento do Estado para 2016. O primeiro-ministro afirmou que com esta proposta de OE2016 "o rendimento disponível das famílias aumenta 2,5%", o que significa recuperar "um quarto" da destruição do rendimento dos portugueses no Governo anterior.
O primeiro-ministro socialista aproveitou para afirmar que "não é a mesma coisa aumentar o IRS, que é o imposto que incide sobre quem trabalha, ou aumentar imposto sobre o tabaco" e que "não é a mesma coisa aumentar o IVA, que é imposto que incide sobre todos os bens, todos os serviços e que todos pagamos, ou aumentar os impostos especiais sobre o consumo".
Dirigindo-se a PSD e CDS-PP, António Costa sublinhou que "o que significa austeridade é diminuir o rendimento das famílias. Não é todo o aumento de impostos que diminui o rendimento das famílias".
Para o chefe do executivo socialista, "atrás de cada descida ou subida de imposto está uma opção política".
Insistindo na falta de sugestões apresentadas por PSD e CDS-PP para esta proposta de OE2016, António Costa criticou a postura dos partidos que sustentavam o anterior Governo.
"Todas as noites acendem uma velinha a ver quando é que uma agência derating vem dizer que não pode ser, que este Governo não pode existir", criticou o primeiro-ministro, lamentando a postura do PSD no Parlamento Europeu.
Ainda assim, "o momento mais triste" desde a apresentação do esboço orçamental a Bruxelas, considerou, "foi ver o líder do PSD no Parlamento Europeu levantar a sua voz, não para defender Portugal, não para defender as empresas portuguesas, não para defender os portugueses, mas para defender que a Comissão Europeia chumbasse o orçamento de Portugal".
António Costa defendeu que esta postura deve "servir de lição".
"Quando ouvirmos o dr. Passos Coelho dizer outra vez, com a sua voz maviosa, dizer que pediu aos seus correligionários para não atacarem o governo português, nós devemos saber bem o que significa: que deu tiro de partida para a perseguição ao Governo português por uma única e exclusiva razão; que é Governo do PS e que conta com o apoio do PCP, do BE e do PEV como se a Europa não fosse uma Europa democrática onde cada eleito tem de ser respeitado e cada país soberanamente se autodetermina", afirmou.
António Costa começara a sua intervenção como resposta ao Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV), que acusou hoje PSD e CDS-PP de pretenderem "perpetuar o empobrecimento e a austeridade", uma posição que o primeiro-ministro aproveitou para tecer fortes críticas a Passos Coelho, acusando-o de não defender os portugueses.
"Sem esforço percebemos que aquilo que PSD e CDS realmente pretendem é perpetuar o empobrecimento e a austeridade e que os direitos retirados nos últimos anos não sejam devolvidos", afirmou o deputado do PEV José Luís Ferreira, no debate na generalidade da proposta de OE2016.
Depois de várias críticas aos partidos que suportaram o anterior Governo que "quer que o rendimento das famílias continue a emagrecer e que não haja reforço dos apoios sociais, qualquer alívio fiscal e que o Estado Social continue a emagrecer", José Luís Ferreira concluiu que "nos últimos quatro anos as famílias perderam mais de 10% do seu rendimento disponível".
Passos abandonou plenário durante intervenção de Costa
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.