O líder socialista destacou novamente a ideia de que o primeiro-ministro não é de confiança e acusou-o de não cumprir os seus compromissos
O secretário-geral do PS voltou na passada quinta-feira, em Gondomar, a atacar Passos Coelho, afirmando que "a ideia de que é sempre possível enganar toda a gente o tempo todo parece ter-se tornado um vício para o primeiro-ministro".
António Costa disse que tudo "começou há quatro anos", quando Passos Coelho ganhou as eleições "prometendo que não cortava as pensões e que não cortava os salários, que depois cortou".
"Prometeu não subir os impostos e depois subiu. Continua-nos a enganar, dizendo que fez uma boa gestão das finanças públicas, e a dívida que recebeu, em vez de ter diminuído, em vez, ao menos, de se ter mantido, não para de aumentar, e é assim que é a gestão do actual primeiro-ministro", continuou.
O líder socialista falava num jantar-comício que, segundo fonte da sua campanha, juntou cerca de 900 militantes e simpatizantes socialistas no Pavilhão Multiusos de Gondomar.
O jantar encerrou uma visita de trabalho de dois dias pelo distrito do Porto e António Costa aproveitou-o, nomeadamente, para falar em confiança, palavra dada e honra e, na sua perspectiva, demarcar-se assim de Passos Coelho.
"O que os portugueses hoje pedem é uma coisa muito simples: é um governo e um primeiro-ministro de confiança, é que pare o engano e que não continuemos esta trajectória que só nos levará a continuar os erros que têm sido cometidos", afirmou.
António Costa disse que "é tempo de mudar, de construir, de fazer e de confiança".
O PS, considerou, tem como responsabilidade "devolver a confiança".
"Foi por isso que seguimos uma estratégia que não foi andar de terra em terra a prometer tudo a todos. Não foi andar numa correria a fazer promessas, foi uma estratégia de ao longo de meses resistir à tentação de prometer isto e aquilo", prosseguiu.
Acrescentou que o partido fez o seu "trabalho de casa", aprovando uma "visão para a década" e fazendo contas, "para saber qual a margem orçamental" que tem e que compromisso pode "mesmo" assumir.
"Quando dizemos aos portugueses que vamos baixar o IVA da restauração, este é um compromisso que foi avaliado e que estamos em condições de poder honrar", tal como "eliminar a sobretaxa do IRSS e repor os vencimentos da função pública", assegurou.
"Aquilo que dizemos aos portugueses não são promessas, são compromissos, é palavra que é dada e que será honrada", reforçou António Costa.
Para o líder socialista, "o mais difícil não vai ser a campanha nem ganhar as eleições, vai ser mesmo recuperar este país do estado em que a direita está deixar este país".
"Não há voto que mereça quebrarmos aquilo que mais precioso cada um de nós tem, que é a sua credibilidade, a sua palavra, a sua honradez e é por isso que nossa campanha será uma campanha de confiança, para gerar confiança na nossa governação e levantar o país", concluiu António Costa.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.