Entre os comentários antissemitas mais contestados do rapper estão os que fez numa entrevista com Alex Jones, em dezembro do ano passado, em que referiu que havia coisas boas sobre Hitler.
O cantor norte-americano Kanye West pediu desculpa à "comunidade judaica" por uma série de comentários antissemitas que fez em 2022.
Numa declaração publicada em hebraico na sua conta do Instagram (recentemente reativada), escreveu: "Peço sinceras desculpas à comunidade judaica, não era minha intenção magoar ou rebaixar, e lamento profundamente qualquer dor que possa ter causado. Comprometo-me a começar por mim próprio e a aprender com esta experiência para garantir uma maior sensibilidade e compreensão no futuro. O vosso perdão é importante para mim, e estou empenhado em fazer as pazes e promover a unidade".
Kanye West foi banido de várias redes sociais e afastado de várias marcas depois de escrever vários comentários antissemitas na rede social X (antigo Twitter) em 2022.
I can't believe Kanye just said this "death con 3 On JEWISH PEOPLE, It's so hilarious and funniest thing ever pic.twitter.com/G2tf1vbf2L
Entre as marcas que cortaram laços com o artista estava a Adidas, que considerou os seus comentários "inaceitáveis, odiosos e perigosos", tendo acabado assim com o calçado Yeezy. A Gap, que também tinha uma parceria com Kanye West, deixou de vender produtos afiliados ao mesmo.
Entre os vários comentários antissemitas do rapper conta-se o que disse, em dezembro do ano passado numa entrevista com Alex Jones, onde referiu ver "coisas boas em Hitler, todo ser humano tem algo de valor, especialmente Hitler." Na época, acrescentou ainda que os "[nazis] fizeram coisas boas também, há muitas coisas que eu amo em Hitler".
Os seus comentários foram condenados por Jonathan Greenblatt, diretor nacional e chefe executivo da Liga Anti-Difamação, que se referiu ao cantor como um "antissemita perverso que pôs os judeus em perigo."
O seu novo álbum Vultures, que deverá ser lançado no dia 12 de janeiro, foi ouvido em Miami este mês, e aborda os comentários anteriores do rapper, que canta uma música à qual deu o nome I ain't antisemitic (não sou antissemita).
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"