A Adidas ainda detém 500 milhões de dólares em Yeezys e não tinha tomado uma decisão sobre o futuro do modelo desde que terminou a sua colaboração com o rapper, no final do ano passado.
A Adidas pretende vender ostockainda existente de Yeezy, feitos em colaboração com Kanye West, e doar os lucros a instituições de caridade.
REUTERS/Sarah Silbiger
A informação foi avançada pelo presidente executivo da empresa alemã, Bjorn Gulden, aos acionistas esta quinta-feira.
A Adidas cortou relações com Kanye West, que mudou o seu nome artístico para Ye, no final do ano passado depois de uma série de comentários antissemitas. O artista e a marca desenvolveram o modelo Yeezy desde 2013, que se tornou uma das mais bem-sucedidas e chegou a gerar cerca de 10% da receita anual da empresa.
Os comentários antissemitas acabaram por custar a Ye o seu contrato com a Adidas e a maior parte do seu império.
Desde fevereiro que tinha sido levantada a questão do que deveria ser feito aostockjá existente após o fim da colaboração, com a Adidas a admitir que enfrentaria grandes perdas se não o conseguisse vender. As opções passavam por alterar o nome do modelo, liquidá-los, doá-los ou mesmo destruir os sapatos.
Esta quinta-feira, na reunião anual de acionistas, Bjorn Gulden defendeu que "queimar os ténis não é a solução" e partilhou que a Adidas consultou várias organizações não-governamentais antes de chegar a uma conclusão.
A solução encontrada foi vender os ténis e doar os lucros a organizações: "O que estamos a tentar fazer ao longo do tempo é vender partes desses produtos e depois doar a organizações que nos ajudam e que também foram prejudicadas pelas declarações de Kanye".
A Adidas ainda detém 500 milhões de dólares em Yeezys.
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