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Enfermeira de Schumacher diz que foi violada por piloto na casa do antigo campeão de F1

CM 15 de outubro de 2025 às 17:45
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Segundo o jornal '24 Heures', a vítima terá ingerido vodka após um turno de trabalho e começou a sentir-se mal, acabando por ser levada para um quarto reservado aos funcionários por um fisioterapeuta e pelo próprio acusado, que mais tarde terá regressado ao local para a violar duas vezes.

O nome de Michael Schumacher voltou a ser associado a uma notícia perturbadora. Um piloto australiano está a ser acusado de ter violado uma das enfermeiras que cuidavam do antigo campeão de Fórmula 1 na casa da família Schumacher, em Gland, na Suíça, segundo revelam os promotores do Ministério Público do Distrito de La Côte.

Michael Schumacher
Michael Schumacher
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De acordo com as autoridades, o crime terá ocorrido a 23 de novembro de 2019, durante um cocktail realizado na propriedade. O acusado, amigo próximo de Mick Schumacher, filho do ex-piloto, terá abusado sexualmente da mulher, na casa dos 30 anos, num quarto do piso superior da mansão, enquanto ela se encontrava inconsciente.

A enfermeira fazia parte da equipa médica responsável pelos cuidados diários de Michael Schumacher, que permanece fora da vida pública desde o grave acidente de esqui em 2013, que lhe causou lesões cerebrais severas.

Segundo o jornal '24 Heures', a vítima terá ingerido vodka após um turno de trabalho e começou a sentir-se mal, acabando por ser levada para um quarto reservado aos funcionários por um fisioterapeuta e pelo próprio acusado, que mais tarde terá regressado ao local para a violar duas vezes, de acordo com a acusação.

No dia seguinte, a vítima não se lembrava de nada, mas ficou com suspeitas sobre o que poderia ter acontecido ao encontrar "pistas físicas e materiais". Trocou mensagens de texto com o piloto, que terá admitido o sucedido.

Ainda segundo a mesma publicação, a mulher pediu-lhe que nunca mais se aproximasse dela e decidiu não contar nada à família Schumacher, com medo de perder o emprego. Mas, em janeiro de 2022, apresentou queixa, depois de ter sido demitida. A enfermeira estranhou que a demissão tivesse acontecido depois de o piloto ter estado novamente na mansão.

O suspeito chegou a cooperar com as autoridades e a viajar da Austrália para prestar depoimento, mas encontra-se atualmente incontactável, o que poderá dificultar o avanço do processo judicial. Perante as autoridades, ele terá mencionado uma relação amigável com a elegada vítima pois, segundo garantiu, até já tinham trocado beijos numa discoteca em Genebra.

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