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Diddy codenado a mais de 4 anos de prisão

Débora Calheiros Lourenço
Débora Calheiros Lourenço 03 de outubro de 2025 às 21:54
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Na audiência desta sexta-feira os procuradores pediram uma sentença de prisão de onze anos, enquanto a defesa e os filhos de Diddy pediram perdão ao juiz.

Sean “Diddy” Combs foi condenado esta sexta-feira a quatro anos e dois meses de prisão. O juiz considerou que uma sentença longa era necessária devido à gravidade dos crimes e afirmou que não estava convencido de que, se fosse libertado, Diddy não voltaria a cometer os mesmos crimes. 

Diddy enfrenta possível pena de prisão após audiência judicial
Diddy enfrenta possível pena de prisão após audiência judicial AP Photo/Matt Sayles

Em julho o magnata do mundo da música já tinha sido condenado por transportar pessoas para encontros sexuais, sob efeito de drogas. Ainda assim foi absolvido das acusações de conspiração para extorsão e tráfico sexual, que poderiam resultar numa pena de prisão perpétua. 

Na audiência desta sexta-feira os procuradores pediram uma sentença de prisão longa, de onze anos, enquanto a defesa e os filhos de Diddy pediram perdão ao juiz. O músico, que também pediu perdão, descreveu o seu comportamento como “repugnante, vergonhoso e doentio” e pediu desculpas a todas as pessoas que magoou física e mentalmente, bem como aos seus filhos.

Os advogados de defesa argumentaram que os encontros sexuais foram consensuais e defenderam que Combs deveria ser libertado imediatamente depois de estar há mais de um ano em prisão preventiva, o que já o tinha ajudado a ficar sóbrio e a mudar de vida.  

Já a procuradora Christy Slavik considerou que poupar Combs a uma pena de prisão seria justificar os anos de violência: “É o caso de um homem que fez coisas horríveis com pessoas reais para satisfazer a sua própria satisfação sexual. Ele não precisava do dinheiro. A sua moeda era o controlo”. A equipa de procuradores também criticou o alegado agendamento de uma palestra no sul da Flórida para a próxima semana, considerando que tal se tratava do “cúmulo da arrogância”. No entanto a defesa considerou que os eventos tinham como objetivo demonstrar o que o magnata poderia fazer “se o tribunal deixasse o senhor Combs sair”.   

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