Grupo responsável pelos jornais Daily Mirror, Sunday Mirror e Sunday People foi processado. Em causa está a recolha ilegal de informação sobre o príncipe Harry e centenas de outras celebridades.
O príncipe Harry deverá receber no máximo 500 libras (580 euros) de indemnização por ter sido alvo de pirataria telefónica, por parte de três jornais britânicos. Quem o diz é o advogado que representa o grupo responsável pelos órgãos de comunicação em questão.
REUTERS/Toby Melville
Harry, o filho mais novo do rei Carlos III, foi uma das mais de 100 celebridades que processou o Mirror Group Newspapers (MGN), empresa que edita os jornais Daily Mirror, Sunday Mirror e Sunday People por recolha ilegal de informação através de escutas telefónicas. Entre os outros queixosos estão atores ou celebridades ligadas ao desporto
Os advogados do duque de Sussex garantem que estas atividades ilegais têm sido praticadas por estes jornais entre 1991 e 2011.
No início do mês de junho, Harry já tinha sido interrogado sobre estas alegações. Segundo o príncipe de 38 anos, as suas histórias eram muito vendidas pelos jornais. Ao todo são cerca de 2.500 os artigos que cobriram todas as facetas da sua vida, durante o ano de 1996 e 2011, incluindo as lesões na escola, experiências com cannabis e cocaína e os altos e baixos amorosos.
Em maio, a MGN já tinha feito um pedido de desculpas e admitiu que a empresa contratou um investigador privado para recolher ilegalmente provas de que Harry tinha estado num clube noturno em Londres, em 2004. Fora esse "incidente" a editora, divulgou na terça-feira, em documentos judiciais que Harry não tem "qualquer prova de mensagens de voz contra ele, nem qualquer outra prova de recolha ilegal de informação".
Como tal, garantem que "o duque de Sussex deveria receber no máximo 500 libras (580 euros), uma vez que o único despacho onde é mencionado diz respeito a investigações numa ocasião isolada", afirmou o advogado Andrew Green.
Por causa desde processo, Harry, que atualmente vive com a mulher, Meghan, e os dois filhos nos EUA, foi o primeiro membro da realeza, em 130 anos, a ser interrogado num tribunal britânico.
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