A última vez que um membro da realeza esteve em tribunal foi há 130 anos.
O príncipe Harry foi ouvido no Tribunal de Londres, esta terça-feira, e não poupou críticas à imprensa britânica. Durante cerca de cinco horas, o filho da princesa Diana acusou os tablóides de terem destruído a sua infância e adolescência.
REUTERS/Toby Melville
Em causa está uma acusação de recolha ilegal de informação, ocorrida entre 1991 e 2011, contra o Mirror Group Newspapers, de onde fazem parte o Daily Mirror, Sunday Mirror e a Sunday People.
De acordo com aReuters, durante o julgamento o príncipe manteve-se sempre "relaxado mas sério" enquanto era interrogado sobre pelo menos 33 artigos publicados pelos jornais.
Harry acusou os jornalistas de o terem rotulado de "príncipe playboy" ou de "fracasso", de destruírem vários dos seus relacionamentos amorosos e de terem incitado ao "ódio e assédio" contra Meghan. Disse ainda ter tido várias crises de depressão e paranoia por causa da imprensa, mas foi mais longe.
"Alguns editores e jornalistas são responsáveis por terem causado muita dor, muitos problemas e, em alguns casos – talvez inadvertidamente – até a morte", disse. É que as denúncias não são apenas em nome individual uma vez que Harry acusa Piers Morgan, ex-editor do Daily Mirror, de ter usado escutas com a sua mãe, a Princesa Diana, acusações que o jornalista sempre negou.
Já o advogado do Mirror Group Newspapers pediu desculpa ao príncipe em nome da empresa e reconheceu que a recolha ilegal de informação "nunca deveria ter acontecido e não acontecerá novamente". Ainda assim defendeu que a "angustia" de Harry foi motivada pela cobertura de toda a imprensa e não apenas por alguns artigos.
À porta do tribunal foram centenas as pessoas que manifestaram o seu apoio – com gritos como "Harry amamos-te" - e que tentaram assistir ao julgamento.
Príncipe Harry acusa imprensa inglesa de ter "sangue nas mãos"
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.