Durante uma audição perante a Comissão Parlamentar de Saúde, Gouveia e Melo confirmou que o Governo deu Portugal como líder mundial da vacinação com dados errados.
O vice-almirante Gouveia e Melo, coordenador datask-forcede vacinação, reconheceu um erro no registo de doses de vacina contra a covid-19 administradas em Portugal que foi denunciado pela SÁBADO.Durante uma audição na Comissão Parlamentar de Saúde, Gouveia e Melo confirmou que Portugal nunca registou dias em que fossem dadas 200 mil doses diárias - uma informação divulgada pelo Ministério da Saúde e pelos Serviços Partilhados do Ministério e que colocou Portugal como líder mundial da vacinação, uma semana antes de se sagrar como tal.
Lusa
Atask-forcede vacinação e a Direção-Geral de Saúde (DGS) sempre divulgaram os dados corretos.
Questionado pelo PSD, o vice-almirante garantiu que os SPMS, a DGS e atask-forceestão ligados à mesma fonte. "Mas a certa altura, na SPMS, que tem o controlo das redes de informação, foram acrescentados dados da Madeira e dos Açores e isso criou um erro, no sentido em que de repente apareceu um conjunto de inoculações que não estavam contabilizadas. Nunca tivemos dias com mais de 200 mil doses administradas", confirmou Gouveia e Melo, contradizendo os SPMS.
"Nós avisámos que o erro existiu. A task-forcee a DGS transmitiram os dados corretos. Foi um erro não intencional de quem anda a manipular as bases de dados. Batemos recordes, mas foi uma semana depois", adiantou.
A 14 de julho, aSÁBADOdenunciou o erro dos SPMS. Apesar de os Serviços darem a justificação recordada por Gouveia e Melo, acerca da adição dos dados de Açores e Madeira, aSÁBADOapurou que os números não batiam certo na mesma com os da task-force. Quando aSÁBADOinsistiu para saber o que justificava as discrepâncias, os SPMS explicaram que os dados voltavam a referir-se "apenas a Portugal Continental, como até agora". Os dados de Açores e Madeira? Desapareceram depois de terem sido incluídos.
Na mesma audição, o vice-almirante clarificou estar disponível caso se proceda à administração da terceira dose "porque um militar está sempre disponível, obedece às Forças Armadas e as Forças Armadas, ao poder político". "Farei o que a minha hierarquia decidir que eu faça. Sou militar e cumpro regras."
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