Conheça em primeira mão os destaques da revista que irá sair em banca.
(Enviada semanalmente)
O senhor Dr. Durão Barroso teve, enquanto primeiro-ministro, a oportunidade, de pôr as mãos na massa da desgraça nacional e transformá-la em ouro. Tantas capacidades, e afinal, nestum sem figos.
Portugal é hoje o mais pobre país da Europa Ocidental, palavra do senhor Dr. Durão Barroso. Teve, enquanto primeiro-ministro, a oportunidade, a grande oportunidade de pôr as mãos na massa da desgraça nacional e transformá-la em ouro. Tantas capacidades, e afinal, nestum sem figos.
O senhor Durão Barroso, de primeiro nome, José Manuel, ou Zé Manel para os ex -camaradas, optou, preferiu, deu-lhe jeito seguir para a capital belga. Não ia à procura de Leónidas. O bombom tinha outro recheio.
Durante dez anos sentou-se na poltrona da presidência da Comissão Europeia. Entre 2004 e 2014 exerceu o cargo com maior poder na União Europeia. Ele, o senhor Dr. Durão Barroso, no último dia de Junho de há 21 anos, bateu as asas e preparou voo em direcção a Bruxelas. Saiu Barroso, entrou Santana, à moda da república das bananas, sem eleições, e a troca saiu mal. Pedro Santana Lopes posto na rua, e, já tarde, pelo presidente Jorge Sampaio, a renúncia do senhor Dr. Durão Barroso escancarou uma crise política cujo resultado, em 2005, significou uma tareia de cinto para o PSD ao perder 34 deputados.
É graças à sua ambição que tivemos a era socrática. É de tirar-lhe o chapéu de palha roto pela indecência de ir à campanha da Aliança Democrática e lembrar quando José Sócrates, então chefe de governo, pediu ajuda externa, o senhor Dr. Durão Barroso estava a presidir a Comissão Europeia. Com a língua afectada de memória, resumiu em maiúsculas: quem pôs Portugal na bancarrota foi o Governo PS. Não, não. O culpado é o senhor Dr. Se tivesse respeitado a vontade do povo que o elegeu, teríamos, quiçá, sido salvos pelos dotes que saem de um cérebro privilegiado. Canta de galo com galo depenado. Deveria unir os lábios. Falta-lhe autoridade e moral. Um primeiro-ministro que troca o dever de servir o seu país para se honrar no estrangeiro, palpita zero. Há pessoas que pensam que o tempo é o melhor remédio para sarar feridas abertas. Errado. A pensar finou-se um burro.
O senhor Dr. Durão Barroso teve, enquanto primeiro-ministro, a oportunidade, de pôr as mãos na massa da desgraça nacional e transformá-la em ouro. Tantas capacidades, e afinal, nestum sem figos.
Existe sofrimento em Gaza. Existe. A culpa é do Hamas, o responsável pelo início da guerra e pelo seu prolongamento, recusando libertar os reféns ou aceitar um cessar-fogo. Culpado por saquear ajuda humanitária, supostamente destinada aos civis. A ONU não se esquiva da responsabilidade.
A demolição de habitações precárias no Bairro do Talude., sem qualquer garantia de realojamento, representa o bolor civilizacional, é um lanho profundo na sociedade e na consciência comunitária.
Vamos imaginar o impossível: Marques Mendes é eleito e a Espanha, que deixou de ser nuestra hermana, a toda a hora e minuto, durante décadas, apregoou que de Portugal não restará, sequer, uma pedra. Seria abuso atacar a Espanha? Seria?
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O senhor Dr. Durão Barroso teve, enquanto primeiro-ministro, a oportunidade, de pôr as mãos na massa da desgraça nacional e transformá-la em ouro. Tantas capacidades, e afinal, nestum sem figos.
Frank Caprio praticava uma justiça humanista, prática, que partia da complexa realidade. Por isso, era conhecido ora como "o juiz mais gentil do mundo", ora como “o melhor juiz do mundo”.
É de uma ironia cruel que as pessoas acabem por votar naqueles que estão apostados em destruir o Estado Social. Por isso mesmo, são responsáveis pela perda de rendimentos e de qualidade de vida da grande maioria dos portugueses e das portuguesas.
“Majestade, se for possível afogar os 6 ou 7 milhões de judeus no Mar Negro não levanto qualquer objecção. Mas se isso não é possível, temos de deixá-los viver”.