O líder do Chega anunciou a candidato a Belém, mas diz que não deseja. "É sabido de todos que tinha preferido Pedro Passos Coelho candidato à presidência", afirmou esta terça-feira.
A contragosto, o deputado André Ventura, presidente do Chega, é candidato a Presidente da República, anunciou o parlamentar de direita radical esta terça-feira, em declaração na sede do Chega, em Lisboa. "Falhei nessa tarefa de encontrar essa alternativa. Falei com outros nomes possíveis que tivessem reais hipótese para avançarem. Nomes com prestigio no espaço publico e com um nome incontornável para poder vencer. É sabido de todos que tinha preferido Pedro Passos Coelho candidato à presidência", afirmou Ventura, admitindo um "risco político", mas que o Chega "teria que ter voz nestas eleições presidenciais".
Ventura pede demissão de ministra após incêndios em Portugal MIGUEL A. LOPES/LUSA
"O Chega não tem direito de ignorar os seus militantes", afirmou, lembrando que o partido tornou-se no segundo maior partido na Assembleia da República nas últimas legislativas, ao obter 23.5%. "Citando Sá Carneiro, 'a política sem risco é uma chatice". (...) Não desejei estas eleições presidenciais, não desejei. Entendo como entendi que o líder da oposição não tem como vocação primeira ser candidato à presidência da República. Procurei que o Chega tivesse um candidato à altura das suas aspiraçoes, alguém que nos chegasse à segunda volta", afirmou, colocando como bandeiras a "luta do amiguismo", a "tomada de assalto do sistema" e "a imigração ilegal". Ventura fez vários convites, ninguém aceitou, resta André Ventura.
O líder do Chega já tinha dado a entender que se ia juntar à corrida por Belém. “Se quiserem e entenderem que devo ir, aqui estarei. Se entenderem que não devo ir, aqui estarei. E se entenderem que outro ou outra deve ir, aqui estarei”, afirmou no Conselho Nacional
do partido que não queria esta candidatura, mas que seria candidato,
caso entendessem que deveria ser.
Esta será a
segunda vez que André Ventura é candidato a Belém. Em 2021, ficou em terceiro lugar, com 11,90% (496.773 votos), atrás de
Marcelo Rebelo de Sousa e de Ana Gomes. Desta vez, Ventura parte para as
presidenciais numa posição bem mais forte: é a segunda força parlamentar. É a primeira vez que o líder da oposição concorre às eleições para chefe de Estado.
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