Sábado – Pense por si

Stop anuncia greve em período de provas escolares em fevereiro

Lusa 28 de janeiro de 2025 às 12:07
As mais lidas

Além da realização das provas-ensaio, que o sindicato considera não servir qualquer propósito e acrescentar mais trabalho burocrático à lista de tarefas dos professores, o Stop critica o recurso a uma "bolsa solidária" de docentes para a correção das provas. 

O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) anunciou esta terça-feira, 28, uma greve a todo o trabalho relacionado com as provas-ensaio que os alunos dos 4.º, 6.º e 9.º anos realizam em fevereiro para testar o formato digital.

"Vai haver uma greve a partir do dia 10 de fevereiro a estas provas-ensaio, a todo o seu serviço, seja de aplicação, vigilância, supervisão ou de qualquer serviço associado", anunciou Daniel Martins, da direção do Stop. 

Além da realização das provas, que o sindicato considera não servir qualquer propósito e acrescentar mais trabalho burocrático à lista de tarefas dos professores, o Stop critica o recurso a uma "bolsa solidária" de docentes para a correção das provas. 

"De solidária esta bolsa não tem nada, porque não é voluntária, são os diretores que vão indicar os professores, e é impor trabalho gratuito e chamar-lhe bolsa solidária. Achámos que isto é uma afronta", criticou o dirigente sindical. 

Os alunos dos 4.º, 6.º e 9.º anos vão realizar provas-ensaio entre os dias 10 e 28 de fevereiro para testar o formato digital e identificar eventuais falhas antes das provas finais de 3.º ciclo e das provas ModA em maio e junho.

PAULO NOVAIS/LUSA
Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.