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Investigação mostra como o banco Credit Suisse manteve contas secretas controladas por políticos, ditadores e traficantes de droga. Há mais de 100 nomes portugueses que constam da fuga de informação.
Na investigação dos Suisse Secrets há mais de 100 portugueses com contas no banco suíço Credit Suisse. Dois nomes destacam-se por estarem a ser investigados pela justiça nacional: Álvaro Sobrinho e Hélder Bataglia que tiveram contas conjuntas no banco,revela o jornal Expresso. A fuga de informação abrange contas abertas no banco entre as décadas de 1940 e 2010.
Sábado
Sobrinho e Bataglia são investigados nos processos-crime da Operação Monte Branco e noutro sobre a apropriação de centenas de milhões de euros no Banco Espírito Santo Angola (BESA), durante o tempo em que Sobrinho era presidente executivo do banco e Bataglia fazia parte da sua administração.
O semanário refere que a fuga de informação analisada não é exaustiva, já que não surgem nomes como o de Ricardo Salgado que tinha contas no Credit Suisse - uma delas em nome da Lindsell Finance Corp e outra em nome da Savoices Corporation, através da qual recebeu, alegadamente, 14 milhões de euros do construtor José Guilherme.
Os ficheiros do projeto Suisse Secrets incluem 12 contas de que Álvaro Sobrinho foi beneficiário e dez no caso de Bataglia. Os dados mostram que, numa dessas contas, titulada através da companhiaoffshoreGarrylake Investments, SA, o antigo CEO do BESA chegou a ter 78 milhões de dólares, revela o Expressona investigação feita. Os dois partilharam ainda três contas no Credit Suisse, tendo sido todas criadas no mesmo dia (26 de janeiro de 2011).
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O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.