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Caução de seis milhões de euros para Álvaro Sobrinho

Em causa estão suspeitas de burla do antigo Banco Espírito Santo de Angola, a que presidiu, em cerca de 500 milhões de euros.

O ex-banqueiro Álvaro Sobrinho foi esta quinta-feira interrogado em Lisboa, no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DIAP), pelo Ministério Público, sob suspeita de ter burlado o antigo Banco Espírito Santo de Angola, a que presidiu, em cerca de 500 milhões de euros.

Álvaro Sobinho ficou sujeito a uma caução de seis milhões de euros, um valor igual ao da caução aplicada a Manuel Pinho. 

Recorde-se que Álvaro Sobrinho estava com termo de identidade e residência. O ex-presidente do BESA terá sido o beneficiário de 352 milhões de euros através de três empresas angolanas, aos quais se juntam mais 148 milhões por intermédio de duas sociedades offshore.

Álvaro Sobrinho
Álvaro Sobrinho

Em causa está a participação do banco num financiamento para a construção de um bairro social que acabou por nunca acontecer, e que os investigadores dizem que envolve o desvio de 750 milhões de euros, inicialmente aprovados para o projeto que nunca chegou a acontecer.

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