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"Não é proibido a um ministro da Saúde ser casado com uma médica", afirmou o ministro Adjunto e da Economia relativamente à sua esposa, Cristina Siza Vieira, ser dirigente da Associação de Hotelaria de Portugal.
O ministro Adjunto e da Economia admitiu esta sexta-feira que pedirá para não intervir se tiver de tomar uma decisão numa questão relacionada com a associação em que trabalha a mulher e que pode levantar dúvidas de incompatibilidade.
No final de um debate no parlamento, em que nenhuma bancada comentou o assunto, Pedro Siza Vieira disse aos jornalistas que não vê incompatibilidade por ser casado com uma pessoa que exerce funções numa associação de hotelaria, na área do turismo, que agora tutela no Governo.
"Não é proibido a um ministro da Saúde ser casado com uma médica", afirmou aos jornalistas, abrindo, porém, a hipótese de vir a pedir para não intervir numa questão relacionada com a associação.
"Se, porventura, alguma vez uma questão tivesse que se colocar dentro da área de ação governativa que me cumpre acompanhar que dissesse respeito à associação em que a minha mulher trabalha, muito naturalmente, nos termos da lei e conforme dita a minha consciência, declarar-me-ia impedido de atuar", disse.
O novo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, tutela a área do Turismo, setor onde a sua mulher está presente ao dirigir a Associação de Hotelaria de Portugal (AHP), uma situação que, segundo o Governo, "não cria incompatibilidades".
Cristina Siza Vieira, jurista, tornou-se em 2010 presidente executiva da AHP, depois de ter sido adjunta da presidência do Conselho de Administração da Amorim Turismo e diretora-geral do Turismo.
O ministro afirmou que se se sentisse condicionado com esta situação não teria aceite as funções de ministro com a tutela da Economia e do turismo.
Pedro Siza Vieira disse ainda não descortinar incompatibilidade "na circunstância de ser casado com uma pessoa que exerce uma determinada atividade, há mais de 25 anos, com reconhecimento público e profissional".
Cristina Siza Vieira, disse, trabalha há oito anos "numa associação empresarial e não precisou de nenhum tipo de favor ou apoio para ter a carreira que tem".
"Não há qualquer incompatibilidade na lei ou na prática entre uma pessoa exercer uma determinada função governativa e ter na sua família alguém que exerce atividade nesse setor", insistiu.
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