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No início do ano, uma investigadora da UNL levou a cabo o maior inquérito feito a professores portugueses sobre as condições de vida e trabalho, tendo recolhido mais de 15 mil respostas.
Mais de 22 mil professores estão preocupados com o consumo de medicamentos, segundo um estudo da Universidade Nova de Lisboa (UNL), que aponta para um problema que afecta 15,4% do universo docente.
No início do ano, a investigadora da UNL Raquel Varela levou a cabo o maior inquérito feito a professores portugueses sobre as condições de vida e trabalho, tendo recolhido mais de 15 mil respostas.
De acordo com a investigação, pedida pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), 18,7% dos professores preocupam-se com o consumo de, pelo menos, uma de três substâncias: medicamentos, álcool ou drogas.
Tendo em conta que o universo do "Inquérito Nacional sobre as Condições de Vida e Trabalho na Educação em Portugal" são 145.549 os docentes que trabalhavam em 2016, a percentagem de 18,7% aponta para a existência de mais de 27 mil docentes preocupados com o consumo de substâncias.
Mas é a toma de medicamentos o que levanta mais inquietações, com 15,4% dos docentes a mencionarem esse problema, ou seja, 22.414 professores.
Existem ainda cerca de nove mil docentes preocupados com o consumo de álcool ou drogas, segundo o estudo da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH), que indica que a maioria dos professores (65%) "não mostra qualquer preocupação com esta problemática".
Os que recorrem a substâncias fazem-no para conseguir enfrentar o trabalho, segundo o estudo.
Os investigadores concluíram que existia "uma fortíssima dependência entre consumos de álcool, drogas ou medicamentos com o Índice de Exaustão emocional nos professores", segundo o relatório, cujos resultados foram parcialmente divulgados no início do verão.
Nessa altura, tornou-se pública a elevada percentagem de docentes em esgotamento: "Mais de 75% dos professores estão com exaustão emocional" e "95% é a favor de mudanças no sistema de aposentadoria", contou então à Lusa a investigadora Raquel Varela.
Dos professores com exaustão emocional, a investigadora sublinha que cerca de metade apresentam "sinais preocupantes": 11,6% revelam sinais intensos de esgotamento emocional, 15,6% sinais críticos e 20,6% marcas plenas de exaustão emocional.
Apenas 23,6% não revelaram ter este problema, segundo os dados hoje apresentados.
Segundo Raquel Varela, esta situação leva a que os docentes "anseiem pelo sábado e detestem a segunda-feira", um sintoma que deve ser olhado com atenção.
A exaustão emocional faz com que "esta categoria profissional queira deixar de trabalhar, porque este é um sentimento de defesa contra a loucura do trabalho", explicou.
A investigadora lembrou que quando os profissionais entram em sofrimento no local de trabalho usam várias estratégias para se defender, tais como a toma de medicamentos ou o absentismo.
A actual situação laboral dos docentes leva a que "84% seja a favor da reforma antecipada" e "95% a favor de mudar o sistema de aposentadoria", segundo o inquérito.
A excessiva burocracia e a indisciplina dos alunos são duas das razões que levam aos "índices elevadíssimos" de exaustão emocional, que atinge mais os docentes com mais de 55 anos.
Mais de 22 mil docentes acham que consomem demasiados medicamentos
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