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Cidadão estrangeiro, de 50 anos, já tinha sido condenado a 18 anos de prisão por sequestro e extorsão.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) informa que foi detido o líder de um "grupo criminoso procurado por Espanha", esta quinta-feira, em Sintra. O grupo operava em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Ucrânia e Moldávia, traficando trabalhadores. São investigados indícios de crimes de falsificação de documentos, associação criminosa, fraude fiscal, contrabando transnacional de tabaco e violação de interdição de entrada em Espaço Schengen, foram realizadas buscas domiciliárias e a viaturas.
A detenção ocorreu no decurso da investigação denominadaThree Strikes. O homem era conhecido pelas autoridades portuguesas desde 2002 e conhecido pelo nome de Borman. Liderava um "grupo criminoso que angariava cidadãos oriundos sobretudo da Ucrânia e Moldávia" que eram trazidos para Portugal, sob a promessa de trabalho e melhores condições de vida. A caminho do país, os migrantes eram regularmente intercetados em bombas de combustíveis por elementos da rede criminosa e extorquidos mediante ameaças e violência.
Chegados ao País, os imigrantes "eram despojados dos seus pertences, documentos e dinheiro, ficando à mercê da rede criminosa". Os homens aguardavam colocação em obras de construção civil, enquanto as mulheres eram colocadas em casas de alterne e de prostituição. Posteriormente eram obrigados a pagar metade do seu ordenado sob o pretexto de uma alegada proteção contra outros mafiosos, refere o SEF.
Sobre o detido, de 50 anos, pende uma indicação de não admissão em Espaço Schengen e um mandado de detenção europeu "por fortes indícios da existência de uma organização criminosa estruturada e permanente ao longo do tempo, dirigida pelo agora detido, e com ramificações internacionais. Esta organização criminosa montou num armazém em Ourense, Espanha, uma fábrica ilegal de cigarros da marca Marlboro, usando mão de obra ilegal", refere o SEF, no comunicado enviado às redações.
A operação Three Strikes contou com 15 inspetores do SEF e quatro da Polícia Judiciária (PJ), tendo sido apreendidos "vários documentos falsificados, 55 mil euros em dinheiro e duas viaturas".
O detido será agora presente ao Tribunal da Relação competente para ulteriores trâmites processuais.
Em maio de 2002, o agora detido foi condenado pelo Tribunal de Cascais a 18 anos de prisão, pela prática dos crimes de associação criminosa, sequestro, extorsão, detenção de arma proibida, auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos. Mais tarde, em 2018, é condenado num outro processo a 8 anos de prisão, pela prática dos crimes de falsificação de documentos, com pena acessória de expulsão pelo período de 10 anos, com interdição de entrada em Portugal, a qual violou.
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