Os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Viseu e membros da comissão política do PSD de S. Pedro do Sul visitaram esta quarta-feira áreas do concelho atingidas por um incêndio que começou no dia 08 em Arouca (distrito de Aveiro) e durou cerca de uma semana
O deputado parlamentar do PSD Leitão Amaro considera que o inquérito para apurar o que correu mal com o início do combate ao incêndio em São Pedro do Sul deve avaliar "todos os responsáveis nacionais e locais".
Os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Viseu e membros da comissão política do PSD de S. Pedro do Sul visitaram esta quarta-feira áreas do concelho atingidas por um incêndio que começou no dia 08 em Arouca (distrito de Aveiro) e durou cerca de uma semana. O objectivo da visita foi não só conhecer no terreno o impacto do incêndio e transmitir "uma palavra de solidariedade" às populações afectadas e aos bombeiros, mas também "iniciar o processo de fiscalização e de responsabilização política".
"Saudamos a realização do inquérito, mas ele deve avaliar a intervenção dos agentes aos vários níveis", afirmou Leitão Amaro à agência Lusa, aludindo ao inquérito anunciado na segunda-feira pelo primeiro-ministro, António Costa, na sequência de queixas que ouviu do presidente da Câmara de S. Pedro do Sul, Vítor Figueiredo. O deputado disse que têm que ser averiguadas as responsabilidades do Governo central, que tem o dever de "encontrar respostas e mobilizar esforços".
No entanto, contou que os deputados foram "confrontados com várias informações" que lhes deixaram "preocupações relativamente à intervenção local", como "o não envolvimento dos serviços técnico florestais da Câmara" ou a não realização de "pequenas intervenções" que tinham sido pedidas pelos presidentes de Junta para abertura de faixas de contenção dos fogos.
"O presidente da Câmara é o órgão máximo da protecção civil ao nível local", frisou, acrescentando que, mesmo o Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil não estando aprovado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, o autarca "tem responsabilidade de coordenar esforços".
Ao final da manhã desta quarta-feira, em conferência de imprensa, Vitor Figueiredo considerou que a Câmara fez atempadamente o trabalho que devia: promoveu 20 acções de sensibilização nas freguesias, abriu e limpou 127 quilómetros de estradões florestais, passou 194 notificações para limpeza de mato e disponibilizou 48 pontos de água (oito aéreos, 14 terrestres e 26 mistos).
"Num sítio onde o fogo passou foi feita uma faixa de limpeza de mato de 100 metros, que deveria ser o suficiente para estancar o fogo. A verdade é que, não havendo lá nenhum meio de bombeiros para poder combater o fogo, ele passou", explicou.
No que respeita ao Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil, o autarca disse que está feito e "só não foi accionado porque foi enviado a 1 de Dezembro de 2015 para a Autoridade Nacional de Protecção Civil e, desde essa data até ao momento, ainda não foi aprovado", nem foi dada qualquer explicação à autarquia.
S. Pedro do Sul: PSD quer que inquérito avalie responsáveis nacionais e locais
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Até pode ser bom obrigar os políticos a fazerem reformas, ainda para mais com a instabilidade política em que vivemos. E as ideias vêm lá de fora, e como o que vem lá de fora costuma ter muita consideração, pode ser que tenha também muita razão.
Os magistrados não podem exercer funções em espaços onde não lhes sejam asseguradas as mais elementares condições de segurança. É imperioso que existam vigilantes, detetores de metais e gabinetes próprios para o atendimento ao público, inquirições e interrogatórios.
No feudalismo medieval, o feudo era a unidade básica: uma porção de terra concedida por um senhor a um vassalo, em troca de lealdade e serviço. A terra determinava o poder.
E essa gente está carregada de ódio, rancor e desejos de vingança, e não esquecem nem perdoam o medo e a humilhação que aqueles seus familiares (e, em alguns casos, eles próprios, apesar de serem, nessa altura, ainda muito jovens).