Segundo o ministro da Agricultura, o Governo pretende abrir até 15 de Setembro as candidaturas para apoios devido aos incêndios, que serão de 80% da despesa não coberta pelos seguros e de 50% para os agricultores sem seguros
A partir da segunda quinzena de Setembro, todos os agricultores e produtores florestais afectados pelos incêndios que devastaram Portugal nas últimas semanas vão poder candidatar-se aos apoios financeiros do Estado. Segundo o ministro da Agricultura, o Governo pretende abrir até 15 de Setembro as candidaturas, que serão de 80% da despesa não coberta pelos seguros e de 50% para os agricultores sem seguros.
"As candidaturas aos apoios devem abrir até 15 de Setembro, é essa a nossa intenção, porque não vale a pena protelar mais, à espera de eventuais ocorrências", disse o ministro Capoulas Santos em conferência de imprensa, no Ministério da Agricultura, em Lisboa.
As condições de acesso aos apoios e os montantes estão já definidos e, segundo o ministro, para incentivar à realização de seguros na agricultura, os agricultores que seguraram as suas explorações poderão receber 80% da despesa não coberta pelas seguradoras.
Os agricultores sem seguros que vão reabilitar as suas explorações, afectadas pelos incêndios deste verão, podem receber 50% dos gastos que terão.
Na semana passada, registaram-se incêndios de grandes dimensões, principalmente no norte e centro do país, como nos distritos de Aveiro e Viseu, e na Madeira, e além da área florestal ardida, o fogo destruiu casas, culturas, e provocou a morte de três pessoas.
O Ministério da Agricultura anunciou hoje que vai conceder apoios ao "restabelecimento do potencial produtivo" de modo a que sejam repostas as condições de produção das explorações agrícolas, pecuárias e florestais afectadas pelos fogos.
Os apoios a fundo perdido destinam-se à reposição de animais reprodutores, de equipamentos e de máquinas agrícolas em explorações atingidas pelos incêndios, sendo que os danos terão de ser confirmados pelos serviços locais da Direcção Regional de Agricultura e Pescas.
O ministro Capoulas Santos anunciou apoios idênticos para o restabelecimento e povoamento das florestas afectadas pelos fogos, destinados a detentores públicos e privados de espaços florestais.
Nestes casos os apoios, também sob a forma de subsídios não reembolsáveis, têm um limite de 2,5 milhões de euros para os privados e de 5 milhões de euros para as entidades públicas.
Segundo o ministro da Agricultura ainda não é possível estimar o montante que vai ser gasto com estes apoios porque ainda está concluído o levantamento dos prejuízos causados pelos incêndios.
No entanto, Capoulas Santos garantiu que o Governo tem os meios financeiros necessários para fazer face a esta operação, que estão consignados no Plano de Desenvolvimento Rural, que conta com um financiamento de 85% da União Europeia.
Incêndios: Candidaturas para apoios abrem a 15 de Setembro
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
No feudalismo medieval, o feudo era a unidade básica: uma porção de terra concedida por um senhor a um vassalo, em troca de lealdade e serviço. A terra determinava o poder.
E essa gente está carregada de ódio, rancor e desejos de vingança, e não esquecem nem perdoam o medo e a humilhação que aqueles seus familiares (e, em alguns casos, eles próprios, apesar de serem, nessa altura, ainda muito jovens).
A evolução das políticas públicas de energia e ambiente, desde a década de 70, tem sido positiva, especialmente no domínio da agenda e formulação de políticas, atravessando governos diversos, embora muito por efeito da nossa integração europeia.
Cenas de mau-gosto como equiparar fascismo e comunismo, sistemas ditatoriais aspirando a dominação totalitária, «não se faziam em jantares de esquerda»