As duas mulheres trabalhavam no centro - uma era assistente social e a outra a gestora nacional da Fundação FOCUS - e tinham 24 e 49 anos. Morreram às mãos de um refugiado afegão a quem prestavam apoio.
Mariana tinha 24 anos e Farana, 49. Segundo oCorreio da Manhã, o agressor já tinha feito ameaças às pessoas do centro, incluindo às vítimas mortais. O suspeito é um refugiado afegão, que usou uma faca para levar a cabo um ataque no centro onde frequentava aulas de português e recebia apoio alimentar.
Além das vítimas mortais, um professor ficou ferido no pescoço com gravidade, referiram as autoridades. O homem estava em Portugal desde 2021 com os três filhos menores, depois de ter passado por um campo de refugiados na Grécia, onde a mulher terá morrido.
Mariana era assistente social no centro Ismaili e, segundo oObservador, tinha em mãos o processo de naturalização do suspeito do ataque. A jovem estaria há pouco tempo a trabalhar no centro da comunidade ismaelita, da qual a sua família faz parte.
Já Farana seria a gestora nacional da Fundação FOCUS - Assistência Humanitária, que ajuda no reencaminhamento de refugiados, tendo já trazido para Portugal, desde setembro de 2021, 126 pessoas, segundo dados da própria organização. Destes, 85 afegãos, vindos de campos de refugiados na Grécia, 54 diretamente do Afeganistão e 4 da Síria. Farana era sobrinha do representante diplomático do Imamato Ismaili em Portugal, Nazim Ahmad, e foi também representante da comunidade ismaelita em Madrid, segundo aCNN Portugal.
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