Ministro da Administração Interna falou aos jornalistas na sequência do ataque no centro ismaelita que vitimou duas mulheres e deixou um homem ferido, esta terça-feira.
O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, esclareceu esta terça-feira que não havia indícios que fizessem as autoridades suspeitar de que o homem que atacou o Centro Ismaili, em Lisboa, poderia representar um risco. "O suspeito não tinha qualquer sinalização que justificasse cuidados de segurança", referiu.
REUTERS/Pedro Nunes
Esta terça-feira de manhã um homem, de nacionalidade afegã, entrou no centro ismaelita em Portugal e atacou com "uma faca de grandes dimensões", segundo a PSP, duas funcionárias, que acabaram por morrer, e um professor, que ficou gravemente ferido.
"Tudo leva a crer que se trata de um ato isolado", afirmou José Luís Carneiro, acrescentando que as circunstâncias e as motivações do crime estão a ser alvo de investigação, e alertando para a necessidade de "evitar análises precipitadas".
O homem - com cerca de 30 anos - viveria em Portugal há um ano "com três filhos menores". Era "beneficiário do estatuto de proteção" e tinha "uma vida pacata", segundo o governante. José Luís Carneiro confirmou ainda que o homem veio para Portugal ao abrigo da cooperação europeia, depois de ter estado num centro de refugiados na Grécia, onde a sua mulher morreu.
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