O inquérito encontra-se sujeito a segredo de justiça.
O Departamento Central de Investigação e Ação Penal do Ministério Público (DCIAP) instaurou um inquérito para investigar o ataque que ocorreu esta terça-feira no Centro Ismaelita em Lisboa e levou à morte de duas mulheres, trabalhadoras do centro.
REUTERS/Pedro Nunes
A investigação está agora a cargo da Polícia Judiciária e o inquérito encontra-se sujeito a segredo de justiça.
Além das duas vítimas mortais houve ainda um professor que ficou gravemente ferido no pescoço.
O alerta foi dado pelas 10h57 e a Polícia de Segurança Pública demorou apenas um minuto a responder à ocorrência pelo que foi possível ainda deter o agressor no local.
O sujeito é um refugiado afegão, que usou uma faca para levar a cabo um ataque no centro onde frequentava aulas de português e recebia apoio alimentar.
OCorreio da Manhãavançou que o agressor já tinha feito ameaças a várias pessoas do centro, incluindo as vítimas mortais. Trata-se de um afegão a residir em Portugal acerca de um ano com os três filhos depois de ter vivido num campo de refugiados onde perdeu a mulher durante um incêndio.
Durante a sua estadia no campo de refugiados de Lesbos o agressor documentou as condições de vida "muito difíceis" em que se encontrava apesar de falar "inglês" e ser "licenciado em engenharia de telecomunicações". Num vídeo publicado em 2021 afirmou perante a situação "toda a gente me disse para esperar".
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Vive em Odivelas, tem 28 anos e três filhos: Quem é o homem que matou duas mulheres no Centro Ismaelita
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