Rui Rio anunciou intenção do PSD em adiar as eleições para o final de novembro e início de dezembro.
O PSD defende o adiamento das eleições autárquicas, tendo em conta a pandemia. Rui Rio lembrou, em conferência de imprensa, que o período eleitoral para as autárquicas é 22 de setembro e 14 de outubro. E tendo em conta a pandemia, não considera haver condições para que este período legal se mantenha.
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Dizendo ainda que, segundo o vice-almirante Gouveia e Melo, tudo for cumprido no dia 31 de agosto temos 70% da população portuguesa vacinada e aí a imunidade de grupo.
"Estou muito cético de que teremos essa meta alcançada, mas se o Governo marcar as eleições para 20 e tal de setembro teremos 20 dias de campanha, o que me parece curto", referiu Rui Rio.
Ora, Rui Rio considera que este período é curto tendo em conta que não existe tanta cobertura mediática como nas eleições presidenciais. "Isto só serve quem está no poder", considerou.
O presidente do PSD considera que "a sete meses das eleições" se deve agora ponderar se se deve ou não adiar as aurtárquicas. "Não deve ser à portuguesa e decidir tudo em cima".
"Vamos dar entrada de um projeto de lei para o adiamento por 60 dias. Entre 22 de novembro e 14 de dezembro".
Os sociais-democratas referem que a proposta de 60 dias é o que entendem ser razoável e que adiar para 2022 "seria demasiado excessivo".
O PSD lembra que este período já esteve em vigor em 1975. Rui Rio considera que esse tempo seria o suficiente para que os candidatos possam fazer campanha que nestas eleições se faz "porta a porta". "A riqueza das autárquicas é o falar com as pessoas, se elas estiverem fechadas em casa, não existe esse contacto", argumenta.
O líder dos sociais-democratas aponta ainda que até pode ceder a esta proposta, "se nos apresentarem factos inteligentes".
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.