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Proposta socialista "tem em conta" realidade que abrange setores social e privado na Saúde

Ana Catarina Mendes diz que o que "interessa aos portugueses" é "dirigirem-se aos centros de saúde, aos hospitais e terem os cuidados que merecem ter".

A secretária-geral adjunta do PS , Ana Catarina Mendes, assegura que a proposta socialista de nova Lei de Bases da Saúde "tem em conta" a defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e "a realidade do País", que abrange os setores social e privado.

"A proposta que está em cima da mesa doPSé uma proposta que garanta que todos os portugueses tenham acesso aoSNS, que tem em conta a realidade do país, e a realidade do país é desde o setor social até ao setor privado, e em permanência a defesa do SNS", disse esta sexta-feira aos jornalistas, em Beja, durante uma visita à feiraOvibeja.

Segundo Ana Catarina Mendes, "mais do que estarmos a discutir" se o SNS "deve ser complementar ou se deve ser público", o que "interessa aos portugueses" é "dirigirem-se aos centros de saúde, aos hospitais e terem os cuidados que merecem ter".

"O PS está onde sempre esteve com aLei de Bases da Saúdeque apresentou" e que, "no essencial" quer "dar resposta" às "necessidades de uma população cada vez mais envelhecida, que requer cada vez mais cuidados", frisou.

Atualmente, disse, "os portugueses precisam cada vez mais de cuidados continuados ou paliativos e precisam de ter segurança no seu SNS, foi assim com António Arnaut, foi assim com todos os ministros da Saúde do PS, será assim também com este Governo".

Questionada pelos jornalistas, Ana Catarina Mendes disse que o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, "prestou um enorme serviço à democracia" ao apelar aos partidos, na quinta-feira, no seu discurso na sessão solene dos 45 anos do 25 de Abril, para "que sejam capazes de travar um debate franco e leal, baseado em alternativas políticas claras" e não fazerem uma política de casos, que "é a arma dos fracos, daqueles que não têm ideias, nem alternativas".

"O presidente da Assembleia da República prestou um enorme serviço à democracia", porque "a democracia faz-se na discussão de ideias, de projetos políticos, não se constrói, antes pelo contrário, é atacada, quando é alvo de ataques de casos por casos".

A política de casos "não traz nenhuma dignidade ao exercício da democracia e, por isso mesmo, não me compete estar a comentar o discurso, mas compete-me dizer: Sim, estou de acordo com o presidente da Assembleia da República, a política não se faz com casos, faz-se com agenda política", rematou.

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