Projeto de resolução proposto pelo PCP contou com o voto contra do Chega e a abstenção da Iniciativa Liberal.
Os alunos do 3º ciclo e do ensino secundário poderão receber um exemplar da Constituição Portuguesa. O projeto de resolução apresentado pelo PCP foi aprovado na quinta-feira e o Parlamento recomendou a oferta de um exemplar da Constituição a todos os estudantes com mais de 12 anos, assinalando assim os 45 anos da Lei Fundamental.
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
O projeto de resolução apresentado pelos comunistas teve, no entanto, o voto contra do deputado André Ventura, do Chega, e a abstenção de João Cotrim Figueiredo, deputado da Iniciativa Liberal. Este documento não tem força de lei, sendo uma recomendação à Assembleia da República.
Durante a discussão da iniciativa, que aconteceu dois dias antes da votação na Assembleia da República, o deputado socialista Miguel Costa Matos realçou ser fundamental dar este conhecimento aos jovens, mas defendeu que não basta distribuir a Constituição, sendo necessário acompanhar a respetiva distribuição.
Já do lado do PSD, a deputada Cláudia André considerou que a medida devia seguir um caminho mais ecológico, através da adoção do formato digital. "Sugeriu a criação de materiais explicativos da Constituição, dividido por ciclo educativo, tornando-a mais atrativa e lúdica", lê-se no documento da Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto.
No documento do projeto de resolução, o PCP defende que "conhecer a Constituição é conhecer a democracia portuguesa e os valores comuns que preconiza". "A familiaridade com o conteúdo da Constituição é fundamental para o exercício de direitos e deveres e conhecimento dos órgãos e poderes públicos", acrescenta o PCP.
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De qualquer maneira, os humanos, hoje, no século XXI, são já um mero detalhe em cima da Terra. Hoje há bilionários, máquinas e os anexos – os biliões de humanos que por aqui andam.
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Num debate político talvez valesse a pena fazer uma análise de quem tem razão, quem conhece melhor o país, quem apresenta soluções exequíveis no âmbito dos poderes presidenciais, quem fala dos aspectos éticos da política sem ser apenas no plano jurídico.