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O 4 de fevereiro em Angola: a história de uma conspiração (segunda parte)

António Luís Marinho 09 de março de 2021 às 14:00

No dia seguinte à rebelião, todos a quiseram aproveitar politicamente: os movimentos independentistas, especialmente o MPLA, e Portugal, ao apontar ao comunismo internacional. Os Estados Unidos a investigar por si os acontecimentos.

A rebelião de 4 de fevereiro de 1961 foi aproveitada politicamente, quer pelos movimentos nacionalistas, especialmente o MPLA, quer por Portugal que, em plena "guerra fria", tentou o apoio dos Estados Unidos e outros países ocidentais, em nome do combate ao comunismo que, segundo a estratégia portuguesa, estaria na origem da rebelião de Luanda.

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