
Angola no centro da Guerra Fria
O verão de 1975 foi marcado pela fuga dos portugueses, pela luta entre os movimentos independentistas e pela interferência das grandes potências: EUA e URSS.
O verão de 1975 foi marcado pela fuga dos portugueses, pela luta entre os movimentos independentistas e pela interferência das grandes potências: EUA e URSS.
Fechados num hotel do Algarve, com ligações telefónicas cortadas e vigiados por várias forças de segurança, portugueses e angolanos assinaram um acordo histórico – e falhado.
Era conhecido como mágico por tirar dinheiro da cartola para distribuir a amigos e aliados.
Branca, académica reconhecida e muito rica, conheceu a Jamba e teve a confiança de Jonas Savimbi. E escreveu agora as memórias dos tempos em que a então maoísta Fati se tornou guerrilheira da UNITA, arriscou e teve a vida por um fio. Acabou expulsa e nunca quis ver a imagem final do corpo do “Mais Velho”.
Os últimos anos antes do início da guerra em Angola, na Guiné e em Moçambique foram de intensa actividade diplomática por parte dos movimentos nacionalistas, tentando seguir a via do diálogo, evitando assim um conflito armado.
No dia seguinte à rebelião, todos a quiseram aproveitar politicamente: os movimentos independentistas, especialmente o MPLA, e Portugal, ao apontar ao comunismo internacional. Os Estados Unidos a investigar por si os acontecimentos.
Há 60 anos, o assalto às prisões de Luanda falhou, mas tornou-se o símbolo do arranque da luta pela independência. A SÁBADO conta-lhe episódios desconhecidos, as superstições e os segredos dos preparativos. Parte 1.
Cerimónia fúnebre decorreu na terra natal dos pais do cofundador do "partido do galo negro". Savimbi morreu em 2002.