Juiz considerou quase todos os factos provados. Ministério Público pediu 25 anos para os principais arguidos: a mãe de Jéssica, a suposta ama, e o marido e a filha da mesma.
Os arguidos pelo homicídio de Jéssica, a menina que morreu após os maus tratos a que foi sujeita durante cinco dias, foram todos condenados por homicídio qualificado. Os quatro arguidos - a mãe de Jéssica, Inês Sanches; a suposta ama da menina, Ana Pinto; o seu marido, Justo Montes, e a filha, Esmeralda Montes - foram condenados a 25 anos de prisão. Resta um quinto arguido, Eduardo Montes, que foi absolvido de violação e tráfico de droga.
COFINA MEDIA
O juiz do tribunal de Setúbal deu quase todos os factos como provados na leitura do acórdão sobre o homicídio da menina, que morreu em junho de 2022, com apenas três anos.
O Ministério Público tinha pedido 25 anos de prisão para os principais arguidos: a mãe de Jéssica, Inês Sanches, a suposta ama da menina, Ana Pinto, o seu marido, Justo Montes, e a filha, Esmeralda Montes.
O caso remonta a junho de 2022, quando Jéssica, de 3 anos, morreu devido aos maus-tratos que lhe foram infligidos durante os vários dias que esteve ao cuidado de uma suposta ama, Ana Pinto.
O despacho de acusação do Ministério Público refere que, durante os cinco dias em que permaneceu na casa de Ana Pinto como garantia de pagamento de uma dívida da mãe, de 200 euros, por alegadas práticas de bruxaria, a menina foi sujeita a vários episódios de maus-tratos violentos e utilizada como correio de droga.
Jéssica só foi devolvida à mãe cerca das 10:00 do dia 20 de junho de 2022, numa altura em que já não reagia a qualquer estímulo.
Os sinais evidentes do seu sofrimento foram ignorados durante várias horas pela própria mãe, facto que a investigação considerou que também poderá ter contribuído para a morte da criança, que ocorreu poucas horas depois no Hospital de São Bernardo, em Setúbal.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O tarefeiro preenche um buraco, não constrói a casa. Tal como no SNS, a proliferação de tarefeiros políticos não surge do nada. É consequência de partidos envelhecidos, processos de decisão opacos, e de uma crescente desconfiança dos cidadãos.
António Ramalho Eanes, general e Presidente da República, com a sua assinalável sabedoria e enorme bom-senso, disse que essa é uma data que deve ser assinalada e recordada, mas não comemorada.