Alegações finais começaram esta tarde no Tribunal de Setúbal.
O Ministério Público pediu, esta quinta-feira, 25 anos de prisão (a pena máxima) para todos os arguidos nocaso de Jéssica, a menina de três anos que foi morta em junho do ano passado. Tendo em conta que grande parte dos crimes que constam da acusação ficaram provados nas audiências de julgamento, já era esperado que fossem pedidas penas pesadas, algo que se veio a confirmar.
COFINA MEDIA
"O que matou a Jéssica, sem margem para dúvidas, foi ter sido abanada violentamente e atirada várias vezes contra uma superfície dura", disse em tribunal João Luís Ferreira dos Santos, responsável do Gabinete Médico-Legal de Setúbal, que sublinhou oelevado grau de violência dos maus-tratos- incluindo queimaduras na boca que terão sido provocadas por um líquido a ferver - e que culminaram com a morte da criança.
Durante a sessão, segundo nota oCorreio da Manhã, a procuradora considerou que a mãe de Jéssica "não priorizou vida da filha aos seus interesses", entregando-a "ao cuidado de pessoas que a ameaçavam" mesmo depois de já ter conhecimento de que a filha era agredida.
Ficou ainda provado que a progenitora "não fez qualquer esforço para a pagar nem sequer mudou a sua rotina, como as idas aos cafés e restaurantes" e que quando lhe foi entregue a criança maltratada "foi para casa e à noite foi com companheiro para o karaoke". Perante os factos, o Ministério Público diz não conseguir "sentir qualquer empatia com arguidos".
As alegações finais do processo decorreram esta tarde, no Tribunal de Setúbal. O pai da menor não esteve presente na sessão de julgamento, enquanto a avó paterna de Jéssica pediu que todos os arguidos fossem "condenados à pena máxima".
Quanto ao seu filho da alegada ama, Eduardo Montes, também arguido neste caso, o Ministério Público deixou cair todos crimes que constavam do despacho de acusação.
A leitura da sentença ficou marcada para o dia 1 de agosto, terça-feira, às 10H.
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