NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
"Claro que me incomoda muito que haja partos em ambulâncias ou mesmo na via pública, mas eu já o pedi e estou à espera de fazer esse levantamento de uma forma sistematizada para percebermos porque que é que isso acontece", disse aos jornalistas o primeiro-ministro, que está em visita ao Brasil.
O primeiro-ministro admitiu na sexta-feira à noite incómodo com os recentes casos de partos em ambulâncias, mas frisou que mantém total confiança na ministra da Saúde.
Montenegro está no Brasil para participar na cimeira do clima COP30 Amazónia, em BelémDR
"Claro que me incomoda muito que haja partos em ambulâncias ou mesmo na via pública, mas eu já o pedi e estou à espera de fazer esse levantamento de uma forma sistematizada para percebermos porque que é que isso acontece", disse aos jornalistas Luís Montenegro, à margem de uma visita ao hospital Beneficente Portuguesa do Pará.
Questionado sobre se mantinha a confiança política na ministra da Saúde, Ana Paula Martins, Luís Montenegro respondeu: "Totalmente, totalmente, na Ministra da Saúde e em todos os membros do Governo. Não há nenhum membro do Governo que possa estar no Governo sem ter a minha total confiança".
Para Luís Montenegro, os recentes casos de partos em ambulâncias podem acontecer "por muitas razões e nenhuma delas tem a ver com a ineficiência ou a falta de capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde".
É necessário haver "consciência porque é que isso acontece, em que condições é que acontece", acrescentou o primeiro-ministro. "Não estou, de facto, a desvalorizar essa circunstância, estamos muito empenhados em poder ter não só os serviços de urgência que são necessários para atender as situações mais emergentes, como em ter um acompanhamento obstétrico permanente em todos os espaços territoriais do país", frisou.
Na semana passada, uma grávida de 38 semanas, natural da Guiné-Bissau, deu entrada no serviço de urgência, transportada por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), em situação de paragem cardiorrespiratória. A bebé nasceu de uma cesariana de emergência na Unidade Local de Saúde Amadora/Sintra e morreu.
O hospital abriu um inquérito interno às circunstâncias da morte da grávida que esteve no hospital para uma consulta, em que foi detetada uma situação de hipertensão, anunciou a instituição. O caso ganhou mais relevância após as afirmações de Ana Paula Martins, que disse na Assembleia da República, quando questionada por deputados, que a grávida que morreu, de 36 anos, não tinha tido acompanhamento prévio no hospital.
Dois dias mais tarde a administração da ULS Amadora-Sintra reconheceu que a grávida que morreu, depois de ter tido alta dias antes, estava a ser acompanhada nos cuidados de saúde primários desde julho.
Questionado à margem da visita ao hospital Beneficente Portuguesa do Pará sobre as declarações da ministra, Luís Montenegro frisou que "essa informação veio a verificar que não estava completa e face a isso o responsável pela emissão da informação acabou por apresentar a sua demissão". "Francamente, nós lamentamos muito que isso tenha acontecido, era desejável e é desejável que isto não aconteça, mas isto acontece, ninguém é infalível", disse.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A ameaça russa já começa a ter repercussões concretas no terreno. É disso exemplo as constantes e descaradas incursões de aeronaves russas, principalmente drones, em território europeu.
A análise dos relatórios oficiais, alicerçada em factos e não em perceções, demonstra que o desempenho do Ministério Público continua a pautar‑se por exigência técnica, rigor e eficácia, mesmo perante constrangimentos evidentes de recursos.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.