Segundo Fernando Alexandre, neste momento, deverá haver cerca de mil horários completos por preencher nas escolas.
O ministro da Educação garantiu esta quarta-feira que em pelo menos 98% das escolas os alunos terão aulas a todas as disciplinas, uma vez que todos os professores estão já colocados.
Ministro da Educação aborda início do ano letivo em PortugalANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
Em entrevista à Antena 1 na véspera do arranque de mais um ano letivo, o ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, disse que em "98%/99% das escolas os professores estão todos colocados, os alunos vão ter aulas a todas as disciplinas".
O número de alunos sem todas as disciplinas "ainda não está calculado", mas o ministro garante que as necessidades das escolas "são muito inferiores" aos professores profissionalizados ainda não colocados.
Há "mais de 20 mil professores profissionalizados não colocados", disse, reconhecendo que a maioria vive no norte do país e as necessidades são essencialmente nas zonas de Lisboa, Alentejo e Algarve, onde os custos da habitação e de deslocação são incomportáveis.
Segundo Fernando Alexandre, neste momento, deverá haver cerca de mil horários completos por preencher nas escolas.
Segundo estimativas da Fenprof com base nos pedidos de escolas para preencher horários que continuavam na segunda-feira sem professores atribuídos, há cerca de 276 mil alunos afetados, dos quais mais de quatro mil são crianças do 1.º ciclo em risco de começar o ano sem professor.
Para os sindicatos é essencial tornar a profissão mais atrativa. Em resposta, a tutela já anunciou que irá iniciar ainda este mês o processo negocial para rever o Estatuto da Carreira Docente.
Sobre a falta de vagas no ensino pré-escolar, o ministro recordou que a tutela irá assinar contratos de associação para alargar as vagas na rede pública.
As aulas arrancam no final desta semana para 1,6 milhões de crianças e jovens desde o pré-escolar até ao ensino secundário.
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São cada vez mais escassas as expectativas de progressão profissional com aumento de rendimentos e melhores condições de trabalho nas presentes condições do mercado laboral.
Estes movimentos, que enchem a boca com “direitos dos trabalhadores” e “luta contra a exploração”, nunca se lembram de mencionar que, nos regimes que idolatram, como Cuba e a Venezuela, fazer greve é tão permitido como fazer uma piada com o ditador de serviço.
Uns pais revoltavam-se porque a greve geral deixou os filhos sem aulas. Outros defendiam que a greve é um direito constitucional. Percebi que estávamos a debater um dos pilares mais sensíveis das democracias modernas: o conflito entre direitos fundamentais.