Governo investe 500 milhões de euros na recuperação e criação de residências de estudantes
Fernando Alexandre defendeu que o investimento é “uma enorme oportunidade, mas também um desafio para que as residências sejam geridas de forma diferente”.
Fernando Alexandre defendeu que o investimento é “uma enorme oportunidade, mas também um desafio para que as residências sejam geridas de forma diferente”.
A ideia é ser uma "bolsa de incentivo" para que os mais desfavorecidos continuem a estudar e "não desistam para irem trabalhar mais cedo".
O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, que garantiu estar a caminho uma "correção" dos pagamentos.
Um relatório do CNE concluiu que alunos de meios sociais, económicos e culturais mais fragilizados, assim como estudantes estrangeiros, enfrentam percursos escolares mais difíceis.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação explicou que a prioridade será dada às escolas com maior número de alunos e que nunca tiveram biblioteca, incluindo 30 agrupamentos onde “não existe uma única biblioteca”.
É possível que Gouveia e Melo tenha subavaliado a dificuldade de ser político. É um erro que a maioria de nós comete.
Distância entre a residência e a escola tem de ser superior a 70 quilómetros.
O Governo pretendia descongelar o valor das propinas a partir do próximo ano, com um aumento para 710 euros do valor máximo para as licenciaturas.
Este é um percurso "que não fecha outras portas", já que "seguir a via profissional dá acesso na mesma ao ensino superior", sustentou o ministro.
Fernando Alexandre disse que "se alguma escola não tem computadores" isso não acontece "por falta de recursos" do ministério.
Fernando Alexandre revelou ainda que em maio deverá ser apresentado um programa que prevê que cada aluno tenha um tutor de Inteligência Artificial.
Fernando Alexandre admitiu que poderão ser igualmente pagas horas extraordinárias referentes ao ano letivo 2024/2025, decorrentes de uma correção à forma como são calculadas.
OE2026 prevê um "aumento de 6%" para as áreas da educação, ensino superior e ciência, ou seja "mais 621 milhões de euros".
Os deputados socialistas confrontaram Joaquim Miranda Sarmento com o atraso no pagamento do prémio e insistiram que a medida é legalmente cumulável com o IRS Jovem.
"Não consigo perceber como é que os estudantes não lutam por aquilo que verdadeiramente importa, que é a ação social", afirmou Fernando Alexandre.
Primeiro-ministro diz que não só a capital como também Portugal precisa deste “autarca de excelência”.