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Lisboa-Almada-Governo. Boys de Medina dão mais um salto

Marco Alves
Marco Alves 27 de junho de 2022 às 14:00

Só 31% dos assessores do ministro das Finanças têm formação/currículo na área (com Centeno eram 66%). Há uma razão: Medina está a rodear-se do pessoal que tinha na câmara de Lisboa e que estava em stand by na câmara de Almada (PS)

A rotação de pessoal entre os gabinetes socialistas - no caso entre autarquias e ministérios - tem em Susana Tamagnini um dos melhores exemplos. Licenciada em Direito e com 50 anos, Tamagnini entrou na câmara de Lisboa em 1996 para a Divisão de Gestão de Arquivos. Saiu em 2021, quando já era adjunta do presidente da altura, Fernando Medina. As Autárquicas de 26 de setembro desalojaram-na do lugar, mas não ficou desamparada profissionalmente: a 22 de outubro foi nomeada "técnica especialista" no gabinete da secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira.

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