José Cardoso é o outsider na corrida à liderança da IL. Diz que se apresenta como uma alternativa contra o "outra vez arroz" nos partidos. E sem gritar.
José Cardoso foi o último a chegar à corrida à liderança da IL, mas subiu ao palco logo após Rui Rocha, o primeiro candidato a apresentar-se à corrida. Se Rocha fez subir os decibéis do discurso, Cardoso evitou levantar a voz. E falou de arroz, de muito arroz. Porque se diz farto de uma política de "outra vez arroz" e quer uma verdadeira alternativa.
José Cardoso contou que foi por estar convencido de que todos os partidos do sistema político lhe estavam a oferecer a mesma ementa, que se interessou pela IL. "Fui achando que isto se estava tudo a transformar em arroz, arroz do mesmo", disse, explicando como viu pela primeira vez um cartaz azul e se deixou inspirar pela ideia do liberalismo.
Mesmo sem nunca ter sido deputado, reclama para si o trabalho interno feito como membro do Conselho Nacional, onde muitas vezes foi uma solitária voz crítica. "Lutei como ninguém no Conselho Nacional", disse, assumindo-se como um defensor da liberdade interna antes de qualquer outra.
"Lutei pela liberdade dos núcleos, contra regulamento que foi apagão na força individual dos membros", declarou, lamentando que num partido liberal apenas haja três candidaturas à liderança.
"Deviam estar aqui 11 e 12 candidaturas, é algo que acontece no Norte da Europa, algo que devíamos trazer para aqui", frisou, fazendo também ataques aos seus adversários, que vê como ingredientes de uma receita que lhe sabe ao mesmo.
Para Cardoso, Rui Rocha e Carla Castro são "arroz malandrinho que copia as ideias dos outros e arroz de cabidela porque resolveram acabar a campanha com sangue".
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Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.