NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Jardim foi hoje 'a estrela' da arruada e do comício do PSD no Porto, e aqueceu as centenas de pessoas que se concentraram na Praça da Batalha, sob chuva miudinha.
O ex-presidente do Governo Regional da Madeira,Alberto João Jardim, apontou hoje o caso de Tancos como uma anedota e "uma imagem do Portugal socialista", e destacou queAntónio Costaera "o braço direito deJosé Sócrates".
Jardim foi hoje 'a estrela' da arruada e do comício do PSD no Porto, e aqueceu as centenas de pessoas que se concentraram na Praça da Batalha, sob chuva miudinha, antes do discurso do líder do PSD, Rui Rio, tendo sido o único a falar no caso de Tancos.
"A anedota nacional, o caso de Tancos, é uma imagem do Portugal socialista. Reparem: o barco encalhou, o barco começou a meter água, o barco começou a ir ao fundo, os marinheiros sabem que o barco está afundado, o imediato do navio sabe que o barco está afundado e o comandante, coitadinho, não sabe de nada", criticou, provocando risos entre assistência.
Jardim, que liderou durante mais de quarenta anos a Região Autónoma da Madeira, acusou o primeiro-ministro de "falta de sentido de Estado" por trazer "as forças do fascismo comunista" para a esfera do poder.
"Ó senhor, nenhum país da Europa tem os comunistas na área do poder, como é que podemos em Portugal consentir que o fascismo comunista esteja na área do poder?", questionou.
Alberto João Jardim fez ainda questão de recordar que António Costa integrou governos do anterior primeiro-ministro José Sócrates.
"É preciso não esquecer com quem estamos a lidar: António Costa era um dos braços direitos de Sócrates, agora ninguém fala nisso, nem se conhecem, era o braço direito do homem", apontou.
Jardim defendeu que "Portugal não pode ter um primeiro-ministro que não tem sentido de Estado e pensa só no seu partido e no seu interesse pessoal".
No seu discurso, o antigo líder madeirense acusou ainda os socialistas de "gostarem e precisarem de manter a pobreza".
"Com uma classe média forte a democracia robustece e, quando há muita pobreza, as pessoas ficam dependentes das esmolas do Estado, dos subsídios do Estado, da caridade do presidente da Câmara e são obrigadas a votar nessa gente", defendeu.
"O socialismo segue o caminho do empobrecimento de Portugal para ter cada vez mais portugueses no poder", acusou.
Num comício com tradução em língua gestual, Rui Rio fez questão de agradecer a Jardim a sua participação na campanha, que tem tido poucos notáveis.
"Posso dizê-lo, o dr. Alberto João Jardim é o português que mais vitórias democráticas teve na história de Portugal", saudou, contabilizando-as em 44.
Antes, discursou o cabeça de lista pelo Porto, Hugo Carvalho, que saudou Rui Rio com um "bem-vindo a casa", e apontou uma escolha para as eleições de domingo.
"Entre escolher o situacionismo da esquerda e votar no PS ou nos partidos pequeninos e o reformismo de Portugal votando no PSD", defendeu.
Em 2015, a coligação PSD/CDS-PP elegeu 17 dos 39 deputados escolhidos pelo círculo do Porto (que este ano ganhou mais um), 14 dos quais sociais-democratas.
lusa
Jardim aponta Costa como "braço direito" de Sócrates
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.